https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/issue/feedHorizontes2024-10-23T22:02:27-03:00Periódico Horizontes - USFperiodico.horizontes@usf.edu.brOpen Journal Systems<p><strong>Escopo</strong></p> <p>A revista <em>Horizontes, com publicação contínua, </em>é um veículo de divulgação e debate da produção científica na área de Educação e está vinculado ao Programa de Pós- Graduação <em>Stricto Sensu </em>em Educação da Universidade São Francisco, Itatiba/SP. Aceita para publicação artigos inéditos resultantes de pesquisas de caráter empírico ou teórico, além de ensaios, resenhas e entrevistas, exclusivamente na área de Educação, em suas vertentes históricas, culturais e de práticas educativas.</p> <p>Os trabalhos submetidos passam por uma apreciação prévia pelos integrantes da Comissão Editorial; se estiverem fora do escopo ou dos critérios editoriais do periódico, serão recusados; os demais, serão encaminhados para a avaliação, às cegas, por pareceristas <em>ad hoc</em> designados pelos editores ou editores de seção.</p> <p>Com vistas a manter uma interlocução com pesquisadores nacionais e internacionais, o periódico aceita publicações nas línguas portuguesa, inglesa, francesa e espanhola.</p> <p>Além de textos de demanda contínua, o periódico é composto de seções temáticas coerentes com o seu escopo; essas seções são sugeridas pelo comitê editorial ou propostas por pesquisadores externos, desde que avaliadas previamente. Tanto num caso como em outro, os artigos passam por todas as etapas do processo de avaliação.</p> <p>Os conteúdos publicados não refletem a posição, opinião ou filosofia, nem do Programa de Pós-Graduação em Educação nem da Universidade São Francisco.</p> <p>Os/as autores/as mantêm os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição.</p> <p>Os prazos de avaliação (aceitação ou recusa), até a publicação, podem variar em torno de um ano, dependendo da complexidade da temática e das avaliações e revisões sugeridas.</p> <p><strong>About the Journal</strong></p> <p><strong>Focus and Scope</strong></p> <p>The journal Horizontes, operating in a continuous publication mode, serves as a platform for the dissemination and discussion of scientific production in the field of</p> <p>Education. It is affiliated with the Stricto Sensu Graduate Program in Education at the University of São Francisco, Itatiba/SP. The journal accepts for publication original articles resulting from empirical or theoretical research, as well as essays, reviews, and interviews, exclusively in the field of Education, encompassing its historical, cultural, and educational practice dimensions.</p> <p>Submitted works undergo preliminary evaluation by the members of the Editorial Committee. If the submissions are outside the scope or editorial criteria of the journal, they will be rejected; the others will be forwarded for blind peer review by ad hoc reviewers appointed by the editors or section editors.</p> <p>Aiming to maintain a dialogue with both national and international researchers, the journal accepts publications in Portuguese, English, French, and Spanish. In addition to texts in continuous demand, the journal includes thematic sections consistent with its scope; these sections are suggested by the editorial committee or proposed by external researchers, provided that they are previously evaluated. In either case, the articles go through all stages of the evaluation process. The contents published do not reflect the position, opinion, or philosophy of either the Graduate Program in Education or the University of São Francisco. The authors retain the rights to their articles, but their publication in the jornal automatically implies the full and exclusive transfer of copyright for the first edition.</p> <p>The evaluation period (acceptance or rejection), up to publication, can vary around one year, depending on the complexity of the topic and the evaluations and revisions suggested.</p> <p> </p> <p><strong>Avaliação Qualis (2017-2020)</strong></p> <p>ISSN: 2317-109X (Online) e 0103-7706 (Impressa) - A2</p>https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1866Avaliação educacional: velhos embates, novas disputas2024-05-20T07:36:58-03:00Luana Ferrarottoluanaferrarotto@yahoo.com.brMarta Fernandes Garciamartagarcia@ifsp.edu.brJean Douglas Zeferino Rodriguesjean.zefer@ifsp.edu.brManuela Terrasêcamterraseca@gmail.com<p>.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luana Ferrarotto, Marta Fernandes Garcia, Jean Douglas Zeferino Rodrigues, Manuela Terrasêcahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1703Políticas de avaliação (externa) da educação não superior no Brasil e em Portugal2023-12-05T17:46:24-03:00Vanessa Rosana Peluchen Camargovanessapeluchen@hotmail.comMarilda Pasqual Schneidermarilda.schneider@unoesc.edu.br<p>Trata-se aqui dos resultados de um estudo relacionado aos modelos de avaliação externa de duas realidades distintas, as de Brasil e Portugal. O objetivo é analisar experiências de avaliação externa na educação não superior e buscar tendências nos modelos em curso nos dois países. Considerando os pressupostos que informam os estudos comparados, procura-se destacar singularidades, heterogeneidades e homogeneidades dos modelos de avaliação externa praticados. Em termos conclusivos, embora o processo histórico de cada país seja determinante na constituição das suas singularidades, persistem tendências à adequação das finalidades das avaliações externas às demandas da globalização neoliberal com a implementação de mecanismos de <em>accountability</em> associados às avaliações externas nacionais.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Políticas de avaliação externa. Educação não superior. Estudos comparativos.</p>2024-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vanessa Rosana Peluchen Camargo, Marilda Pasqual Schneiderhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1708Os fundamentos da política de accountability no Programa AlfaMais para a alfabetização em Goiás2024-01-09T10:00:30-03:00Flávia Martins Vieiraflavia_vieira@discente.ufg.brRicardo Antônio Gonçalves Teixeiraprofessorricardoteixeira@ufg.brLúcia Maria de Assisluciaassis@ufg.br<p>No âmbito das políticas educacionais de <em>accountability</em>, observa-se a relação entre qualidade e proficiência em testes<em> high stakes.</em> No que se refere à metodologia, o estudo caracteriza-se como exploratório, de abordagem qualitativa e de cunho bibliográfico e documental – realiza o levantamento e a análise de documentos oficiais e legais relacionados ao Programa AlfaMais Goiás. Nessa conjuntura, esta pesquisa propõe-se a analisar os fundamentos do referido programa em Goiás na busca pela compreensão dos ideários de avaliação e de qualidade educacional. Os resultados indicam que os processos avaliativos restringem a qualidade educacional a um único panorama, o desempenho estudantil, e induzem a criação de um quase-mercado educacional e de padrões de qualidade por meio de ações de <em>marketing</em>.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação. Accountability.Qualidade educacional. Alfabetização.</p>2024-04-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Flávia Martins Vieira, Ricardo Antônio Gonçalves Teixeira, Lúcia Maria de Assishttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1721Os magos da educação para a América Latina e Caribe:2023-12-26T18:38:03-03:00Giselle Cristina Martins Realgisellereal@ufgd.edu.brJullie Cristhie Conceiçãojullie_cristhie@hotmail.com<p>Explicita-se as orientações dos Organismos Internacionais (OI) para a Educação Básica latino-americana referentes ao papel e às responsabilidades dos professores. Trata-se de pesquisa documental, abarcando o período de 1995 a 2020. O parâmetro de análise são os termos: avaliação, qualidade e aprendizagem. A Teoria Fundamentada é o referencial metodológico. Como resultados, observa-se que os documentos apontam que os professores são capazes de fazer a magia da aprendizagem, a partir dos resultados das avaliações, superando a ausência de insumos educacionais, os baixos investimentos e as condições socioeconômicas dos alunos, responsabilizando-os pelos insucessos, diante de uma lógica neoliberal. Os OI mantêm o discurso dos anos de 1990, apesar das críticas ao modelo de avaliação.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Organismos Internacionais. Avaliação. Qualidade. Aprendizagem. Professores.</p>2024-04-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Giselle Cristina Martins Real, Jullie Cristhie Conceiçãohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1740Apropriação dos resultados das avaliações da aprendizagem para fins de reorientação da prática pedagógica2024-01-16T08:51:36-03:00Valderlice Rosa de Souzavalderlice.souza@educacao.mg.gov.brRegilson Maciel Borgesregilson.borges@ufla.br<p>O artigo analisa como os professores se relacionam com os resultados das avaliações da aprendizagem de seus alunos. O referencial teórico fundamenta-se nos estudos de Vasconcellos, Hoffmann, Luckesi, Gatti, entre outros. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de campo, da qual participaram professores de duas escolas estaduais do município de Pouso Alegre, Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de um questionário e pela realização de uma roda de conversa. Conclui-se que nem sempre os resultados da avaliação da aprendizagem são apropriados pelos docentes para a reorientação de suas práticas pedagógicas, muitas vezes, são usados para fins burocráticos, para classificar os aprovados e reprovados, e, algumas vezes, servem de base para uma intervenção pedagógica.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação da Aprendizagem. Apropriação de resultados. Prática Pedagógica.</p>2024-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Valderlice Rosa de Souza, Regilson Maciel Borgeshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1745Construção de uma avaliação de viés formativo: 2024-01-04T07:12:52-03:00Beatriz Nogueira Marques de Vasconcelosbeatriznogueiravasc@gmail.comLuana Costa Almeidaluanaca@ufscar.br<p>Este artigo examina a experiência de construção coletiva de uma forma de avaliação alinhada à perspectiva formativa. A análise documental observou projeto político-pedagógico, relatórios de aprendizagem, atas do conselho de classe, registros de acompanhamento do progresso dos(as) estudantes e autoavaliações do coletivo. Destacam-se três principais movimentos adotados pelo coletivo como instrumentos de documentação e avaliação: círculos pedagógicos e processos de autoavaliação; tutoria e espaços dialogados na avaliação da aprendizagem; e conselhos de classe coletivos. Observa-se que a forma como a escola passou a organizar seu trabalho pedagógico alimenta um processo de avaliação de viés formativo – o que potencializa, em retroalimentação, os processos internos à escola.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação formativa. Trabalho coletivo. Escola transformadora.</p> <p> </p>2024-04-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Beatriz Vasconcelos, Luana Costa Almeidahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1710Exame Nacional do Ensino Médio em questão2023-12-31T08:47:49-03:00Bruna Betamin de Souzabbetamin@gmail.comDoris Maria Luzzardi Fissfiss.doris@gmail.com<p>Avaliação em larga escala criada em 1998, com o intuito de aferir o conhecimento dos concluintes do Ensino Médio, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou por alterações em 2009. Assim sendo, este artigo deriva de pesquisa cujo objetivo principal foi compreender, a partir da Análise do Discurso Materialista, relações de forças em jogo nos discursos de “textos fundadores” do Novo Enem – Portarias que correspondem ao <em>corpus</em> de via arquivista. O trabalho analítico-discursivo possibilitou reconhecer o Enem como campo de disputas políticas e pedagógicas, uma vez que os documentos apontaram para um sentido não exclusivo de protagonismo do participante, denotando posições ideológicas em tensão entre o entendimento do Exame como referência de autoavaliação ou procedimento de avaliação do sujeito.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Análise do Discurso Materialista. Michel Pêcheux. Enem. Ensino Médio. Educação.</p>2024-05-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Bruna Betamin de Souza, Doris Maria Luzzardi Fisshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1723Avaliação institucional participativa na educação infantil: 2023-12-26T18:49:24-03:00Cristiane Ferreira Cunha Amanciocrisfcamancio@yahoo.comVirgínia Cecília da Rocha Louzadavirginialouzada.feuerj@gmail.com<p>O objetivo do artigo, recorte da pesquisa de mestrado de uma das autoras, é afirmar as possibilidades formativas da Avaliação Institucional Participativa (AIP) para professores que atuam na Educação Infantil. Para tanto, utiliza-se como ferramentas metodológicas as pesquisas autobiográficas e narrativas de formação, entendendo-as como um processo de contar e recontar histórias. O referencial teórico é permeado por autores que discutem avaliação, formação docente e Educação Infantil. Constata-se a importância da reflexão coletiva para olhar para dentro e para fora da escola, dos sentidos produzidos, de modo que se pense os processos e as relações e como estas podem transformar o cotidiano em prol de práticas qualificadas às crianças.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação institucional. Educação Infantil. Formação docente.</p>2024-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cristiane Amancio, Virgínia Louzadahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1718Usos (e abusos) da performatividade: 2023-10-31T21:55:57-03:00Sanny Silva da Rosasanny.rosa@online.uscs.edu.brMarco Wandercil da Silva marco.silva1@online.uscs.edu.brAlessandra Cristina Matheus de Paiva Pereira alessandra.pereira@uscsonline.com.br<p>.</p>2024-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sanny Silva da Rosa, Marco Wandercil da Silva , Alessandra Cristina Matheus de Paiva Pereira https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1724Um estudo da aplicação de uma prova-escrita-em-fases de matemática no ensino fundamental2024-01-21T11:37:03-03:00Gabriel dos Santos e Silvagabriel.santos22@gmail.comJessica Aparecida Borssoi Zanquimjessica.zanquim@uel.br<p>Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa feita no Ensino Fundamental por meio da aplicação de uma Prova-Escrita-em-Fases, em uma perspectiva de avaliação como prática de investigação e como oportunidade de aprendizagem, com base em autores como Buriasco, Ferreira e Pedrochi Junior. Nesse instrumento, 36 estudantes do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de resolver 5 questões de matemática em 5 fases, contando com intervenções da professora regente, que também é autora deste artigo. À luz da Análise de Conteúdo, foram investigadas as produções escritas de um estudante. Pode-se observar que o instrumento possibilitou que o estudante modificasse suas respostas, repensando-as e que a Prova-Escrita-em-Fases auxilia na superação da dicotomia certo/errado.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Educação matemática. Avaliação como prática de investigação. Avaliação como oportunidade de aprendizagem. Prova-escrita-em-fases.</p>2024-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gabriel dos Santos e Silva, Jessica Aparecida Borssoi Zanquimhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1726A avaliação na visão de futuros professores2023-12-01T15:44:04-03:00Paulo Garciapaulo.garcia@online.uscs.edu.brCarlos Alexandre Felício Brito carlos.brito@online.uscs.edu.br<p>Este estudo objetivou explorar os elementos que dificultam o aprendizado em avaliação de futuros professores de Pedagogia. Com base na pesquisa mista, com a primeira fase qualitativa, identificaram-se elementos que indicam dificuldades no processo de aprendizagem e foram feitas entrevistas com 14 alunas de cursos de Pedagogia. Na segunda fase, quantitativa, utilizou-se um questionário, com 307 estudantes, com uma escala do tipo Likert para coletar informações sobre as dificuldades. Os dados revelaram que os elementos dificultadores estavam mais associados aos domínios dos professores e do <em>design</em> do curso. O estudo auxilia a entender as complexidades do processo de ensino e aprendizagem e serve ao duplo propósito de informar a natureza e o alcance das mudanças a serem realizadas e a direção específica de iniciativas para a formação continuada.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação. Futuros professores. Pedagogia.</p>2024-05-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paulo Sérgio Garcia, Carlos Alexandre Felício Brito https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1747Avaliação das aprendizagens na educação de pessoas jovens, adultas e idosas de acordo com as diretrizes federais e estaduais2024-02-19T11:35:18-03:00André Henrique Schneebergerandre.s@unoesc.edu.brDilva Bertoldi Benvenuttidilva.benvenutti@unoesc.edu.br<p>Este estudo investiga as orientações legais sobre a avaliação das aprendizagens e é fundamentado nas contribuições teóricas de autores como Arroyo, Libâneo e Luckesi. Objetiva-se analisar as diretrizes contidas nos documentos legais, em nível federal e estadual (Santa Catarina), referentes à avaliação das aprendizagens na educação de pessoas jovens, adultas e idosas. A metodologia adotada consiste na aplicação da Análise de Conteúdo de Bardin. Como resultado, destaca-se que a legislação tem foco em uma avaliação contínua, cumulativa e formativa e prioriza aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Conclui-se que a avaliação é compreendida como aquela que pode oportunizar aprendizagem, correções de defasagens discentes e aprimoramento da prática docente.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação das aprendizagens. Educação de pessoas jovens, adultas e idosas. Legislação.</p>2024-05-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 André Henrique Schneeberger, Dilva Bertoldi Benvenuttihttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1749A avaliação da aprendizagem em matemática no olhar de professores dos anos iniciais do ensino fundamental de um município do Nordeste brasileiro2024-01-12T15:06:17-03:00Layla Raquel Barbosa Linolaylaraquel25@gmail.comRossano André Dal-Farrarossanodf@uol.com.br<p>O presente estudo foi desenvolvido no sentido de compreender o olhar de docentes de diferentes formações que ensinam Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, sendo entrevistados cinco professores que atuam em escolas públicas de um município no interior da Bahia. Partiu-se da ideia de que a avaliação da aprendizagem é desafiadora em qualquer contexto ou nível de ensino. Os resultados demonstraram que os docentes possuíam conhecimento da importância de avaliar os estudantes de forma processual, acompanhando seus alunos contínua e constantemente, embora tenham mencionado a necessidade de articular essa perspectiva com o Sistema de Avaliação da Educação Básica. Eles revelaram a busca da conciliação entre os pressupostos teóricos educacionais e as avaliações externas.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Anos iniciais do ensino fundamental. Avaliação educacional. Sistema de avaliação da educação básica. Educação matemática.</p>2024-06-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Layla Raquel Barbosa Lino, Rossano André Dal-Farrahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1753As políticas educacionais na rede estadual de ensino da Paraíba: 2023-12-21T07:45:44-03:00Jonas da Silva Rodriguesrdgsjonas@gmail.comAndréia Ferreira da Silvasilvaandreia@uol.com.br<p>Apresentam-se resultados de pesquisa sobre as políticas educacionais na rede estadual de ensino da Paraíba, com foco em avaliação externa, prestação de contas e responsabilização. Orienta-se por uma perspectiva histórica e utilizam-se como técnicas de coleta de dados levantamento bibliográfico e análise documental. Analisa-se a estruturação das políticas de <em>accountability</em> na educação estadual paraibana, entre 2011 e 2018, considerando as políticas de avaliação externa, o pagamento por desempenho, o sistema de monitoramento das escolas e o trabalho docente. Reflete-se sobre o caráter indutor e privatizante dessas políticas na gestão das escolas e na prática docente; e o fortalecimento da lógica empresarial, em sentido<em> lato </em>e <em>stricto sensu</em>, com a promoção de uma gestão baseada em resultados.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação externa. <em>Accountability</em> educacional. Educação estadual paraibana.</p>2024-06-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jonas da Silva Rodrigues; Andréia Ferreira da Silvahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1796Alinhamento e controle: 2024-03-08T15:14:07-03:00Jean Douglas Zeferino Rodriguesjeanzefer@gmail.comLuana Ferrarottoluanaferrarotto@yahoo.com.br<p>O artigo analisa o documento da OCDE “Reforma da Avaliação Nacional: principais considerações para o Brasil”, de 2021. Partindo da análise de conteúdo, emergiram três categorias: a) alinhamento e monitoramento como condição para a melhoria da qualidade da educação; b) Saeb e as avaliações externas estaduais: alinhamento de escalas e complementaridade entre os instrumentos; c) Saeb: aprofundamento do controle e monitoramento dos sistemas de ensino. Evidenciou-se a defesa do alinhamento entre Saeb, BNCC e avaliações estaduais e a busca por padronização, monitoramento e controle do trabalho pedagógico. A concepção de qualidade das recomendações da OCDE ao Brasil se volta à racionalidade técnica e economicista e às demandas do sistema produtivo.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: OCDE. Saeb. Avaliação externa em larga escala. Alinhamento. Qualidade da educação.</p>2024-06-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jean Douglas Zeferino Rodrigues, Luana Ferrarottohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1750Avaliação em larga escala e qualidade da educação2024-02-27T15:51:10-03:00Ricardo Hackhack.ricardoadv@hotmail.comCamila Regina Rostirolacamila.rostirola@unoesc.edu.br<p>O presente estudo tem como objetivo identificar ações planejadas por três municípios do Oeste catarinense com alto Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos iniciais do Ensino Fundamental, perquirindo possíveis implicações na melhoria dos resultados das avaliações em larga escala e na qualidade da educação. Como procedimentos técnicos e metodológicos, fez-se uso da pesquisa bibliográfica e documental, bem como da análise dos planos de educação dos três municípios pesquisados. Como resultados, identificou-se que as ações planejadas demonstram preocupação com o alcance e melhoria das notas do Ideb e com o desempenho dos estudantes bem como supervalorização dos indicadores, o que pode comprometer a garantia de uma educação de qualidade.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Avaliação em larga escala. Indicadores educacionais. Qualidade da educação. Planos de educação<strong>.</strong> Municípios catarinenses.</p>2024-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ricardo Hack, Camila Regina Rostirolahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1811New tests, same old problems: 2024-03-19T16:02:21-03:00Wayne Auwayneau@uw.edu<p>.</p>2024-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Wayne Auhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1742Avaliação das competências socioemocionais:2024-06-11T20:42:57-03:00Regiane Helena Bertagnaregiane.bertagna@unesp.brJulia Costa Fariajc.faria@unesp.brGabrielly Luiza Isabela Murarigabrielly.murari@unesp.br<p>O artigo apresenta o mapeamento da avaliação em larga escala de competências socioemocionais desenvolvida pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) nas redes estaduais de ensino na região Sudeste do Brasil com o objetivo de analisar essa proposta avaliativa, especificamente no estado de São Paulo. Por meio de pesquisa qualitativa em documentos institucionais e materiais de comunicação das secretarias de educação e do IAS (totalizando 40), desvela-se a presença do instituto na região Sudeste e, em São Paulo, efetivamente a partir da aplicação da avaliação socioemocional em larga escala. Dessa forma, evidencia-se a incidência do IAS na política educacional para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio disseminando as ideias do setor empresarial/privado na educação pública.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação das competências socioemocionais. Política educacional. Privatização<em>.</em></p>2024-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Regiane Helena Bertagna, Julia Costa Faria, Gabrielly Luiza Isabela Murarihttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1738Grau de dificuldade de itens em um teste para 9º ano do ensino fundamental2024-06-11T20:45:30-03:00Carlos Henrique Delmirodelmiro@multimeios.ufc.brDaniel Brandão Menezesbrandao.menezes@uece.brHermínio Borges Netoherminio@multimeios.ufc.br<p>O Sistema de Avaliação da Educação de Canindé (SAEC) é uma avaliação que possibilita aos professores e gestores escolares o acesso mais rápido e detalhado de cada turma avaliada. Assim, o objetivo deste estudo é analisar uma característica psicométrica do instrumento SAEC, especialmente no que diz respeito ao grau de dificuldade dos itens abordados no teste de matemática nas turmas de 9.º ano do ensino fundamental, por meio da Teoria Clássica dos Testes (TCT). Este estudo é de natureza quantitativa, com objetivos de pesquisa descritiva e exploratória. Os resultados apontam que dos dez itens avaliados no SAEC, cinco apresentam índice de dificuldade difícil, três; dificuldade moderada; e dois, fáceis, conforme análises estatísticas. A hipótese era de que, para as turmas do 9.º ano no componente de matemática, o SAEC era considerado fácil, e após a análise, verificou-se que esta hipótese não é válida em sua totalidade.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> SAEC. Teoria Clássica dos Testes. Psicometria Clássica. Grau de dificuldade de itens.</p>2024-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carlos Henrique Delmiro, Daniel Brandão Menezes, Hermínio Borges Netohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1812Transformar las prácticas evaluativas en el aula: 2024-03-20T09:30:59-03:00David Herrera Arayadavid.herrera@usach.cl<p>.</p>2024-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 David Herrera Arayahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1751Análise da resolução de problemas nos itens de Ciências da Natureza do Enem e suas implicações para a Educação em Ciências2024-01-02T07:51:49-03:00Alexandre da Silva Ferryalexandreferry@cefetmg.br<p>Este artigo analisa como a habilidade de resolução de problemas tem sido abordada no Exame Nacional do Ensino Médio na área das Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Destaca suas principais características e os tipos de itens encontrados nas provas dos anos de 2018 a 2023. Tem-se como referencial teórico a convergência das considerações de George Pólya e de David Jonassen sobre a aprendizagem baseada em problemas. A identificação e análise das questões fez emergir três categorias de itens discutidas e exemplificas. Conclui-se que a resolução de problemas em Ciências é uma habilidade fundamental. Sua abordagem e avaliação devem ser cuidadosamente planejadas para contribuir com uma avaliação mais autêntica, formativa e alinhada aos objetivos educacionais.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Resolução de Problemas. Itens de resposta orientada. Ensino de Ciências. Enem.</p>2024-06-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alexandre da Silva Ferryhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1746Monitoramento e avaliação da política de educação infantil: 2024-02-28T12:05:25-03:00Maria Luiza Rodrigues Floresmalurflores@gmail.comSandra Zákia Lian de Sousa sanzakia@usp.br<p>O artigo apresenta o resultado de pesquisa qualitativa, cujo objetivo foi sistematizar dimensões e critérios para apoiar o monitoramento e a avaliação da qualidade da oferta de educação infantil no âmbito de um sistema municipal de ensino. A metodologia do estudo contemplou análise da legislação, normas e documentos exarados pelo governo federal e revisão de literatura nacional e estrangeira que aborda elementos teórico-metodológicos capazes de embasar a noção de qualidade a ser assumida em tal avaliação. Com base na pesquisa bibliográfica, é proposta uma Matriz de Referência com dimensões e critérios referentes à organização e à gestão da oferta de atendimento à etapa.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Educação Infantil. Avaliação Educacional. Monitoramento de Políticas Públicas. Qualidade da Educação Infantil.</p>2024-06-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Luiza Rodrigues Flores, Sandra Zákia Sousahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1853Principios de procedimiento subyacentes a la conceptualización de la evaluación transformativa/formativa venezolana2024-04-25T09:42:02-03:00Eva Pasek de Pintoevalidpasek@gmail.com<p>.</p>2024-06-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Eva Pasek de Pintohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1730O intolerável sobre os corpos nos espaços de desenvolvimento infantil2023-11-28T11:50:02-03:00Daniele Migonmigondaniele@gmail.comRosa Malena de Araújo Carvalhorosamalena@id.uff.br2024-04-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Daniele Abreu Migon; Rosa Malena de Araújo Carvalhohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1766A inserção curricular da extensão:2024-03-04T16:40:02-03:00Thaís Branquinho Oliveira Fragellithaisfragelli@unb.brIsabella Araújo Alves de Limaaraujoisabellalima@gmail.com<p>Objetiva-se relatar a experiência da metodologia ativa <em>Eight</em> como estratégia didático-pedagógica para a inserção curricular da extensão no curso de Saúde Coletiva de uma universidade pública do centro-oeste do Brasil. Adotou-se o método do relato de experiência, descritivo com abordagem qualitativa. A citada metodologia foi adaptada para o contexto de três disciplinas distintas. Percebeu-se que as disciplinas se tornaram mais dinâmicas; e houve protagonismo do estudante, entregas significativas para as instituições parceiras e produção de artigo científico pelos e graduação. Concluiu-se que a metodologia <em>Eight</em> exige muito do docente, tanto no planejamento quanto no monitoramento das atividades, mas mostrou que tem potencial de facilitar a inserção curricular da extensão.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Extensão universitária. Currículo. Metodologias ativas. Saúde Coletiva.</p>2024-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaís Branquinho Oliveira Fragelli, Isabella Araújo Alves de Limahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1809La recepción pedagógica de Antonio Gramsci entre Italia y América Latina (1968-1991) 2024-03-18T10:38:49-03:00Sebastián Gómezsebastianjorgegomez@gmail.com<p>El artículo aborda el itinerario de Antonio Gramsci en el campo pedagógico italiano y latinoamericano entre 1968 y 1991, es decir, entre los movimientos de protesta del 68 y la disolución de la URSS. La fase más dinámica del estudio educativo del sardo en la península ocurrió entre 1968 y 1976, mientras que, en América Latina, aconteció desde mediados de los 70 hasta 1991. A modo de hipótesis, se sugiere que la crisis del marxismo, entrados los años 70, tuvo efectos dispares en sendas regiones y en el estudio pedagógico del sardo: en Italia, suscitó una retracción, pero, en América latina, intelectuales continuaron reflexionando al interior del paradigma en crisis y recurrieron a Gramsci para renovar la investigación educativa. El artículo concluye que el régimen de circulación pedagógica de Gramsci entre sendas regiones durante el período no estuvo exento de una doble condición: dinámicas centro-periferia y una lógica patriarcal.</p> <p><em>Palabras clave</em>: Antonio Gramsci. Educación. Crisis del marxismo. Italia. América Latina.</p> <p> </p>2024-08-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sebastián Gómezhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1840Ensino de sociologia e relativismo epistêmico2024-04-25T10:56:56-03:00Camila Gaido Grizzocamila.grizzo@unesp.brJoão Pedro Nardyjpedronardy@gmail.comLucas André Teixeiralucas.andre@unesp.br<p>O artigo baseou-se em pesquisa teórica e documental sobre a concepção de ser humano que orienta conteúdos da disciplina Sociologia no Ensino Médio. Aventou-se a hipótese de convergência entre pressupostos relativistas e finalidades pragmáticas dos reformadores empresariais da educação. Para isso, tomou-se como objetos a BNCC, o Currículo Paulista e o multiculturalismo. O <em>corpus</em> foi constituído pela pesquisa documental e submetido às categorias de análise a partir do conceito marxista de essência humana. Os resultados constataram uma concepção de mundo pós-moderna que preenche as fissuras conceituais intencionalmente criadas pelo instrumento burocrático e parasitário burguês, constituindo-se em mecanismo sofisticado, que favorece os interesses dos reformadores da educação nesses documentos.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Ensino Médio. Ciências Humanas. BNCC. Multiculturalismo. Pedagogia Histórico-crítica.</p>2024-08-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Camila Gaido Grizzo, João Pedro Nardy, Lucas André Teixeirahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1804As reformas estruturais do capitalismo na educação escolar e as disputas em torno do projeto de Ensino Médio2024-05-10T17:56:00-03:00José Deribaldo Gomes dos Santosderibaldo.santos@uece.brLayslândia de Souza Santossousalays7@gmail.comJefferson Nogueira Lopesjeffnogueira23@gmail.com<p>O artigo debate as reformas estruturais do capitalismo na educação escolar, com ênfase nas disputas que resultam no projeto do Novo Ensino Médio, implementado no Brasil por meio da Lei n.º 13.415/2017. Analisa-se a relação entre os direcionamentos empresariais capitalistas e a atual lei que reforma o Ensino Médio. Diante das recentes disputas em torno da formação da juventude, é imprescindível revelar os interesses que moldam o processo formativo escolar dos sujeitos. A base está no materialismo histórico dialético. Esse método permite enxergar os fatos para além da aparência imediata do real. Como considerações, o artigo entende que a citada Lei resulta de um projeto de rebaixamento da formação da juventude, que atende às necessidades do modo de produção capitalista, em crise profunda.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Crise Estrutural do Capital. Educação. Lei n.º 13.415/2017. Novo Ensino Médio. Reformas.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Deribaldo dos Santos, Layslândia de Souza Santos, Jefferson Nogueira Lopeshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1807O Programa Inova Educação paulista e a nova base comum curricular: 2024-04-17T11:49:07-03:00Rodrigo Sarruge Molinamolinaprof@hotmail.comSilvia Miguel de Paula Peressilviamiguelperes@gmail.com<p>O artigo analisa as reformas curriculares que impactam a educação paulista entre os anos de 2017 e 2022, reflexo da nova Base Nacional Comum Curricular e da intervenção direta de entidades empresariais nacionais e internacionais. A análise histórica será fundamentada no materialismo histórico e dialético e serão analisadas duas fontes primárias, a Base Nacional Comum Curricular de 2017 e o Programa Inova Educação paulista de 2019. O estudo constatou que as escolas estão hegemonizadas pelas forças neoliberais e suas pedagogias do <em>aprender a aprender</em> e <em>competir e empreender</em>. Diagnosticou-se uma <em>barbárie educacional</em> e evoca-se a Pedagogia Histórico-Crítica como alternativa libertadora para a escola dos filhos dos trabalhadores.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: História da Educação. Reformas curriculares. Neoliberalismo escolar. Currículo Paulista. Pedagogia Histórico-Crítica.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Sarruge Molina, Silvia Miguel de Paula Pereshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1815Pedagogia histórico-crítica e Educação Infantil do Campo2024-05-03T15:43:43-03:00Deise Soraia Marta de Souza Galvãodeiseuesb@hotmail.comKarina de Oliveira Santos Cordeirokoscordeiro@ufrb.edu.br<p>Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa de mestrado em Educação do Campo da UFRB. O objetivo foi analisar as contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica para a Educação Infantil do Campo, com vistas à identificação de suas potencialidades para o ensino de crianças sob a perspectiva crítico-emancipadora. A fundamentação teórica da pesquisa pauta-se nos estudos de Caldart (2020), Ferreira (2013), Martins (2013), Pasqualini (2013), Saviani (2008a, 2008b, 2013, 2019), Fernandes e Lombardi (2021), Silva (2006), entre outros. A análise dos dados indica que a proposta de trabalho para o processo formativo resulta de um esforço coletivo em firmar uma educação contra-hegemônica que prima pela formação plena dos indivíduos.</p>2024-09-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Deise Soraia Marta de Souza Galvão, Karina de Oliveira Santos Cordeirohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1836Apontamentos sobre a proposta formativa do “Movimento pela Base” para os professores de Educação Infantil: 2024-04-22T16:01:54-03:00Gizeli Beatriz Camilo Volpingi.volpin@gmail.comFrancisco José Carvalho Mazzeufrancisco.mazzeu@unesp.br<p>Este artigo apresenta dados de uma pesquisa que, à luz da pedagogia histórico-crítica, focalizou como o Movimento pela Base atua na formação continuada de professores da Educação Infantil. Adotou-se uma análise documental a partir de materiais disponibilizados em <em>sites</em> de instituições ligadas a esse Movimento. O tema é relevante, uma vez que, na elaboração da Base Nacional Comum Curricular, intensificou-se a influência de entidades ligadas ao setor privado. A análise, centrada em um documento exemplar, indicou uma abordagem pedagógica escolanovista e espontaneísta, particularmente em relação ao ato de brincar, reduzindo o potencial desenvolvente das brincadeiras infantis e esvaziando a especificidade do trabalho docente, em sentido contrário aos pressupostos da pedagogia histórico-crítica.</p>2024-09-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gizeli Beatriz Camilo Volpin, Francisco José Carvalho Mazzeuhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1813Educação delivery2024-05-03T15:43:08-03:00Camila Azevedo Souzacamilaazevedosouza@gmail.comVania Cardoso da Mottavaniacmotta@gmail.com<p>O artigo disserta sobre as diretrizes internacionais para a educação básica na conjuntura da pandemia da COVID-19, com o objetivo de analisar o imperativo da entrega de resultados no projeto educativo hegemônico. Desenvolveu-se uma análise documental alicerçada no materialismo histórico-dialético, com ênfase no referencial gramsciano e na pedagogia histórico-crítica como fundamentação indispensável para a luta contra-hegemônica. Concluiu-se que a atuação dos organismos multilaterais, alinhada ao empresariamento da educação de novo tipo no século XXI, opera uma intensificação dos processos de mercantilização da educação articulando sua subsunção ao imperativo da entrega de resultados com a (de)formação técnica e ético-política do trabalho educativo.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Camila Azevedo Souza, Vania Cardoso da Mottahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1827O conceito de consciência e o ensino de História2024-06-09T17:02:56-03:00Luiz Otávio Correalo.correa@hotmail.com<p>Este artigo discute o conceito de consciência, realizando um debate com o pensamento idealista, especificamente aquele ligado ao ensino de História. Importante se faz sistematizar essa categoria, na sua relação com a Pedagogia histórico-crítica, por ser uma filosofia de ensino mais adequada, se pensada do ponto de vista do materialismo histórico e dialético. O artigo debate com a Didática e com a Teoria de História, de Jörn Rusen, procurando demonstrar que, vendo a categoria de consciência a partir da Pedagogia histórico-crítica, o conceito de Consciência Histórica, de Rüsen mostra-se problemático. Defende-se que esse conceito não nos permite pensar as categorias de dialética, práxis e outras, importantes na análise e na síntese marxista, relacionadas ao ensino de História.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luiz Otávio Correahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1838Ciências Humanas e Sociais no Novo Ensino Médio na rota do ultraliberalismo e do neoconservadorismo2024-10-23T22:02:27-03:00Carlos Soares Barbosaprofcarlossoares@gmail.comLeonardo Kaplanleonardokaplan@gmail.comJosé Carlos Lima de Souzajocaliso@uol.com.br<p>O artigo visa discutir as implicações para a formação dos jovens quanto à redução da carga horária das Ciências Humanas e Sociais no Novo Ensino Médio implementado pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Analisa a matriz curricular e o Catálogo de Itinerários Formativos vigentes na rede estadual desde 2022, à luz do método materialismo histórico-dialético e da Pedagogia histórico-crítica. Ao privilegiar a Pedagogia das Competências, criar novos componentes curriculares, como Empreendedorismo e Projeto de Vida, e reduzir o espaço das Ciências Humanas e Sociais, o Novo Ensino Médio atende a agenda neoliberal, com a formação do trabalhador requerido no regime de acumulação flexível, e a agenda neoconservadora, com o ataque à educação crítica e ao pensamento científico.</p>2024-10-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carlos Soares Barbosa, Leonardo Kaplan, José Carlos Lima de Souzahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1823Esvaziamento do conhecimento objetivo e formação escolar para a empregabilidade2024-05-10T17:02:42-03:00Matheus Bernardo Silvamatheusbernardo@unesc.netAlysson Fernandes dos Santosalysson_trabalho@hotmail.com<p>Este estudo procura, via pesquisa teórico-bibliográfica, problematizar a relação entre esvaziamento do conhecimento objetivo na educação escolar e a formação para a empregabilidade. Parte-se da hipótese de que a formação escolar brasileira vigente está direcionada predominantemente para uma formação em proveito da empregabilidade. O objetivo é explicitar criticamente pressupostos sobre a formação escolar direcionada para a empregabilidade, mais precisamente sobre determinadas estratégias didático-pedagógicas hegemônicas em prol do mercado de trabalho. Por meio do materialismo histórico e dialético e da pedagogia histórico-crítica, confirma-se a hipótese aventada, pois o avanço de interesses privados na educação escolar ocorre por meio de uma relação promíscua entre o público e o privado.</p>2024-10-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Matheus Bernardo Silva, Alysson Fernandes dos Santoshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1828História e alfabetização:2024-09-12T12:20:07-03:00Ligia Aparecida Ramosligiasmora@hotmail.comVanessa Campos Mariano Ruckstadtervanessaruckstadter@uenp.edu.brFlávio Massami Martins Ruckstadterflavioruckstadter@uenp.edu.br<p>O objetivo deste artigo é analisar as concepções docentes sobre a possibilidade de articular o ensino de História e a Alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os procedimentos metodológicos foram: a constituição de um Grupo Colaborativo de Estudos com professores de um município do interior do estado de São Paulo e a realização de entrevistas semiestruturadas. A análise das respostas foi feita a partir do referencial da Pedagogia Histórico-Crítica. Foi identificada uma preocupação dos professores em relação ao planejamento da disciplina de História, por conta do pouco tempo para se trabalhar a disciplina em virtude da preparação dos alunos para avaliações externas. Constatou-se ainda a possibilidade de articular o ensino de História e o processo de Alfabetização, fundamentados pela Pedagogia Histórico-Crítica.</p> <p> </p>2024-11-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ligia Aparecida Ramos, Vanessa Campos Mariano Ruckstadter, Flávio Massami Martins Ruckstadterhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1841Quando boas intenções se convertem em precarização2024-09-10T10:57:01-03:00Leonardo Pereira da Costaleopernambuco@gmail.comIgor Guevara Loyola de Souzaguevara.igor@gmail.com<p>Este trabalho analisa, sob a perspectiva da Pedagogia histórico–crítica, aspectos político-pedagógicos relacionados à criação da Universidade do Distrito Federal – UnDF. O projeto pedagógico dessa instituição referencia-se em concepções pedagógicas como o “aprender a aprender” e o conceito de “metodologias ativas”, tomando métodos como a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) como fundamento pedagógico. A partir do referencial materialista histórico-dialético, o texto faz uso de análise documental e observação participante no primeiro ano de funcionamento da Instituição. Observa-se que os referenciais adotados pela Universidade apresentam, no ponto de partida, aspectos de precarização da educação pública, desde a concepção da profissão docente até o esvaziamento de currículos nas diversas áreas de formação.</p>2024-11-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Leonardo Pereira da Costa, Igor Guevarahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1837A Base Nacional Comum Curricular, seus impactos sobre o ensino das Ciências Humanas e o contexto de sua produção 2024-05-09T08:48:59-03:00Alessandra Tatiane Galvão Chiarettialletati@hotmail.comShirley Cristiane Cintrashrley.cintra@unioeste.brJose Luis Derissojoseluisderisso@yahoo.com.br<p>Este artigo analisa a implementação da Base Nacional Comum Curricular e avalia os pontos educacionais em Ciências Humanas – renomeada na Base para Ciências Humanas Sociais Aplicadas – por meio de um estudo documental, alicerçado na pedagogia histórico-crítica e no materialismo histórico-dialético. As reflexões indicam que movimentos ultraconservadores, movidos por entidades privadas, priorizam a formação para o mercado de trabalho em oposição às Ciências Humanas e Sociais. Esse viés se adequa à Pedagogia das Competências, que esvazia os currículos escolares, centra-se na geração de mão de obra e atende ao capital. Adicionalmente, discute-se a influência do contexto no qual a BNCC foi produzida, no sentido de torná-la menos crítica e mais alinhada aos interesses empresariais na educação.</p>2024-11-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alessandra Tatiane Galvão Chiaretti, Shirley Cristiane Cintra, Jose Luis Derissohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1825Os livros didáticos de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 2024-05-10T15:57:55-03:00Pedro Otávio Carvalho Fernandespedro.fernandes@sou.unifal-mg.edu.brOlavo Pereira Soaresolavo.soares@unifal-mg.edu.br<p>O artigo analisa a implantação da contrarreforma do “novo” Ensino Médio, com ênfase na análise de conteúdo de um livro didático aprovado para ser utilizado nessa etapa da educação. O conteúdo analisado versa sobre as relações entre meio ambiente e comunidades tradicionais no Brasil. O referencial teórico-metodológico utilizado na pesquisa está vinculado à Pedagogia Histórico-crítica em seus vínculos com a tradição marxista e com a perspectiva histórico-cultural de Vigotski. O texto conclui que os livros didáticos do “novo” Ensino Médio materializam as perspectivas políticas do empresariado nacional, pois estas objetivam a formação do sujeito neoliberal acrítico e apto a se adaptar ao mercado.</p>2024-11-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pedro Otávio Carvalho Fernandes, Olavo Pereira Soareshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1800A educação a distância no Novo Ensino Médio2024-09-10T10:42:23-03:00Gedeli Ferrazzogedeli.ferrazZo@ifro.edu.brMara Regina Martins Jacomelimararmj@unicamp.br<p>O presente trabalho tem como objetivo verificar a implementação da Educação a Distância no currículo do “Novo Ensino Médio” dos estados brasileiros. A pesquisa apoiou-se em fontes documentais e bibliográficas para analisar o processo de regulamentação e implementação das propostas aos moldes da Educação a Distância nessa etapa da educação básica. Conclui-se que a contrarreforma do Ensino Médio, ao fomentar a liberação da Educação a Distância apoiada no incremento das tecnologias digitais como ferramenta de democratização do acesso à educação, converteu o princípio do direito à educação a favor da intensificação da circulação do capital e do empresariamento da educação básica pública.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gedeli Ferrazzo, Mara Regina Martins Jacomelihttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1820O “Novo” Ensino Médio como parte das reformas empresariais na educação brasileira2024-05-08T14:15:43-03:00Robson Machadorobsonmachado.historia@gmail.comRégis Henrique dos Reis Silvarhrs@unicamp.br<p>Situado no âmbito da História e da Filosofia da Educação, o artigo busca identificar os interesses de classe contidos nas reformas educacionais que entraram em vigor no contexto do recrudescimento da crise da sociabilidade capitalista, em particular os relativos ao Novo Ensino Médio. Com apoio na pedagogia histórico-crítica, destaca a indefinição que, historicamente, caracteriza o Ensino Médio brasileiro e a presença do setor empresarial nas políticas públicas que o determinam. Apresenta os aspectos do Novo Ensino Médio que beneficiam os interesses privados e empresariais e anuncia as consequências já observadas desde sua implementação. As fontes – leis, projetos e pareceres – são analisadas à luz do materialismo histórico-dialético. Conclui pela indeterminação nos rumos do Novo Ensino Médio, haja vista as contradições que marcam a retomada do social-liberalismo no executivo nacional.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Robson Machado, Régis Henrique dos Reis Silvahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1633A hermenêutica do si-mesmo na efetivação da linguagem docente2024-03-12T17:28:49-03:00Amarildo Trevisantrevisanamarildo@gmail.comErcília Maria de Moura Garcia Luizerciliamouluiz@gmail.com<p>O trabalho utiliza os conceitos de si-mesmo e reconhecimento de Paul Ricoeur para analisar a linguagem docente sob uma perspectiva hermenêutica diante da violência escolar. Destaca a importância de transcender a subjetividade para estabelecer uma relação intersubjetiva saudável, o que exige uma predisposição para repensar o eu. O estudo referencia a tragédia de Antígona e a filosofia da linguagem para ampliar o cultivo da humanidade na Educação. Enfatiza a necessidade de uma abordagem ética na prática pedagógica, incluindo compreensão de si, relação interpessoal, expressão respeitosa e reconhecimento mútuo. Destaca a importância do “poder-dizer”, o que requer uma reformulação dos fundamentos educacionais para promover o reconhecimento mútuo, evitando, assim, a violência.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Filosofia da Educação. Docente. Ação linguística. Si-mesmo. Hermenêutica.</p>2024-08-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Amarildo Luiz Trevisan, Ercília Maria de Moura Garcia Luizhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1677Formação profissional de mulheres da área da Construção Civil do estado de Mato Grosso2023-10-04T02:31:13-03:00Angela Fatima Rochaangela.rocha@ifmt.edu.brSueli Correia Lemes Valezisueli.valezi@ifmt.edu.brErnany Paranaguá da Silvaernany.silva@ifmt.edu.br<p>Este artigo é parte integrante de uma pesquisa ação que abordou o saber apreender no projeto Derrubando barreiras: mulheres na construção civil e o sistema Light Steel Frame LSF, que uniu professores e estudantes da instituição, em parceria com a iniciativa privada e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso - FAPEMAT. As participantes foram mulheres discentes dos cursos do ensino Médio Integrado e Subsequente em Edificações e Agrimensura, assim como dos cursos Superiores em Tecnologia de Construção de Edifícios e Controle de Obras. Obtivemos os seguintes resultados: fomento da emancipação da mulher, transformação social, edificação de laboratório em <em>LSF</em>, promoção de interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e verticalização do ensino na práxis da Educação Profissional e Tecnológica EPT.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Práticas Educativas. Formação profissional e tecnológica. Construção civil. Mulher e trabalho.</p>2024-03-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ângela Fátima da Rocha, Sueli Correa Lemes Valezi, Ernany Paranaguá da Silvahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1699A formação inicial e continuada de professores de ciências e de biologia e a BNCC2023-12-01T09:21:39-03:00Maria Adriana Santos Carvalhomaria.santos@ifto.edu.brAline Andréia Nicollialine.nicolli@ufac.br<p>Objetivou-se analisar, nos anais do Encontro Nacional de Ensino de Biologia e do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, em suas edições ocorridas entre 2018 e 2021, as publicações que tratam da formação de professores de ciências e de biologia no contexto de implementação da Base Nacional Comum Curricular. Encontraram-se 20 trabalhos. A maioria deles, publicada no ano de 2021, trata da formação inicial e foi desenvolvida na região Sudeste. Os trabalhos investigaram, predominantemente, o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental. Sobre os aspectos metodológicos, destacaram-se as pesquisas documentais, de abordagem qualitativa; e, quanto aos objetivos, buscou-se, predominantemente, fazer uma análise crítica e problematizadora da Base Nacional Comum Curricular.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Professores de biologia. Professores de ciências. Formação docente.</p>2024-03-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Adriana Santos Carvalho, Aline Andréia Nicollihttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1374Olhar a arte por uma tela 2022-05-30T09:22:13-03:00Bruna Zanini Fiorinbruna.fiorin@universo.univates.brAngelica Vier Munhozangelicavmunhoz@gmail.com<p>O artigo deriva de uma investigação conduzida junto com o Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq), da Universidade do Vale do Taquari e tem como objetivo compreender as práticas educativas e artísticas realizadas pelo Serviço Social do Comércio da cidade de Lajeado, RS, durante a pandemia de Covid-19. Tomando-se a noção de arquivo de Michel Foucault como procedimento, buscou-se arquivar as atividades realizadas pelo Serviço Social do Comércio ao longo de 17 meses e realizar entrevistas e conversas com uma agente cultural da instituição, a fim de compreender os modos de atuação e reinvenção da instituição em meio à pandemia. Os resultados dão visibilidade para o que foi produzido e apontam que novos arranjos podem ser reinventados.</p>2024-04-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Bruna Zanini Fiorin, Angelica Vier Munhozhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1631Indicadores de qualidade da educação superior no contexto da Universidade de Brasília2023-09-30T08:08:58-03:00Atair Silva de Sousaatair.sousa@inep.gov.brWanderley dos Santos Robertowanderleysr@gmail.com<p>Este artigo faz um breve panorama acerca de indicadores de qualidade da educação superior. O objetivo principal consistiu-se em avaliar indicadores de qualidade obtidos pela Universidade de Brasília (UnB) e compreender a relação entre eles. Para tal, utilizou-se uma metodologia com abordagem mista que abrange tanto a análise qualitativa quanto a quantitativa. Além disso, realizou-se uma revisão bibliográfica, uma pesquisa documental e uma busca de dados e informações disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais <em>Anísio Teixeira</em> (Inep). Os resultados apontaram que a UnB obteve excelência em qualidade na construção, na utilização e na calibração dos Indicadores de qualidade da educação superior.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Avaliação da Educação<strong>. </strong>Educação Superior. Enade. Indicadores de Qualidade. Sinaes.</p>2024-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Atair Silva de Sousa, Wanderley dos Santos Robertohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1577História imediata e participante da formação de professores na cidade de São Paulo (2001-2004)2023-08-30T14:10:15-03:00Lucilene Schunck Costa Pisaneschi lupisaneschi@yahoo.com.brCarlos Bauerprofessorcarlosbauer@gmail.com<p>Este artigo apresenta a história imediata de uma experiência formativa de professores vivenciada, entre os anos de 2001 e 2004, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP), em um momento em que a formação docente tinha como pressuposto para sua construção o princípio da autonomia defendido por Paulo Freire. O relato estabelece um diálogo entre o pensamento de Adorno e Freire no que diz respeito às categorias de autonomia e emancipação, cortejado por premissas marxianas em torno do papel do indivíduo na história. Também se tem como finalidade a compreensão da importância e dos limites presentes na experiência de formação em serviço dos professores desta conceituada rede municipal de ensino brasileira, operada nos primórdios do século XXI. </p> <p><em>Palavras-chave</em>: Autonomia. Emancipação. Formação de professores. História imediata da Educação. SME-SP.</p>2024-05-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucilene Schunck Costa Pisaneschi , Carlos Bauerhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1632Narrativas como possibilidades de desvelamento do impacto da modernidade/colonialidade sobre a docência a partir de uma experiência autoformativa2024-03-11T13:58:31-03:00Nilton Bruno Tomelinniltonbt@sed.sc.gov.brRita Buzzi Rauschritabuzzirausch@gmail.com<p>Este texto tem por objetivo identificar a importância das narrativas para o desvelamento do impacto da modernidade e da colonialidade sobre a docência a partir de uma experiência autoformativa. Por meio de narrativas de membros de um grupo de autoformação docente, foram discutidos os conceitos de modernidade, colonialidade, autoformação e narrativas docentes teoricamente descritos. A análise deu-se pelo paradigma indiciário a partir da metáfora “A águia e a galinha”, em que os narradores apontaram demandas de sua profissão possivelmente relacionadas à materialização do binômio modernidade/colonialidade. A pesquisa relaciona as narrativas como instrumentos de subversão desse binômio e que permitem a reconstrução de histórias de vida com base em indícios de seu impacto sobre a docência.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Narrativas. Modernidade/colonialidade. Experiência autoformativa.</p>2024-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Nilton Bruno Tomelin, Rita Buzzi Rauschhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1509A dança na interdisciplinaridade com a literatura e as artes visuais2024-04-04T21:41:39-03:00Isleide Steilisleidesteil12@gmail.com<p>O objetivo, neste artigo, foi discutir possibilidades de relação entre dança, literatura e artes visuais, no intuito de apresentar outras viabilidades de práticas de dança na escola para além de repetições de técnicas corporais e coreografias. Foi um estudo de caráter qualitativo, cuja metodologia foi a Pesquisa Educacional Baseada em Artes (PEBA), com aporte teórico em Petit (2009, 2019), Marques (2012) e Vianna (2005). Como resultado, sinaliza-se que práticas interdisciplinares despertam outros olhares e entendimentos para as áreas envolvidas, e que a dança, sendo uma área de conhecimento, pode ser propulsora de experiências sensíveis na escola com mediações culturais adequadas.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Dança. Literatura. Artes Visuais. Grafia do movimento.</p>2024-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Isleide Steilhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1611Direito à educação em escola pública: 2024-06-27T14:37:00-03:00Janaina da Cunha Silvajanainacunha.rj@hotmail.comJaciara de Sá Carvalhojsacarvalho@gmail.com<p>Recorrendo à reinvenção das categorias “acesso”, “permanência” e “qualidade” da educação durante a crise político-sanitária de 2020 e 2021 no Brasil, apresentam-se achados de um estudo de caso que analisou ações pedagógicas adotadas por uma escola pública em situação de vulnerabilidade para buscar assegurar o direito à educação dos estudantes, observando como tecnologias digitais foram consideradas. A metodologia envolveu aplicação de questionário, realização de entrevistas e anotações em Diário de Campo pela pesquisadora, docente da escola há mais de 20 anos. Ao fim dessa trajetória, a pesquisa aponta que o Direito à Educação exige condições socioeconômicas e, cada vez mais, tecnológicas para sua garantia.</p> <p><em>Palavras-chave: </em>Direito à Educação. Ensino Remoto Emergencial. Integração de Tecnologias. TDIC.</p>2024-06-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Janaina da Cunha Silva, Jaciara de Sá Carvalhohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1679Os percursos sociais e escolares de estudantes de cursos técnicos da educação profissional e tecnológica2024-03-15T11:16:59-03:00Itamar de Oliveira Corrêa Filhoitamar.oliveira@ifsudestemg.edu.brJairo Antonio da Paixão jairopaixao2004@yahoo.com.br<p>O objetivo do presente artigo foi investigar elementos do percurso social e escolar dos estudantes dos cursos técnicos concomitantes ou subsequentes ao Ensino Médio do IF Sudeste MG, <em>Campus</em> Muriaé e identificar sua origem social, mediante uma análise sociológica. O debate teórico fundamentou-se, principalmente, nos estudos de Bourdieu e de autores do campo da Sociologia da Educação. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa e se utilizou da entrevista semiestruturada para a coleta de dados. Identificou-se que, em sua maioria, os estudantes são originários de camadas populares. Destacou-se o alerta para que os Institutos Federais não se tornem espaços de eliminação branda de alunos do sistema educacional nem ambientes de reprodução das desigualdades sociais e escolares.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Educação Profissional e Tecnológica. Instituto Federal. Percurso social e escolar. Sociologia da Educação.</p>2024-06-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Itamar de Oliveira Corrêa Filho, Jairo Antonio da Paixão https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1628Por uma dada história da extensão universitária brasileira2024-02-24T12:24:11-03:00Thiago Alexandre Hayakawathiago.hayakawa@usf.edu.brLuzia Buenoluzia.bueno@usf.edu.brMaria de Fátima Guimarãesfatima.guimaraes@usf.edu.br<p>Este artigo mobiliza a história da extensão universitária no Brasil a partir da organização dos estudantes brasileiros. Rastreia a atuação desses sujeitos antes, durante e após o golpe militar de 1964, até a fundamentação do marco regulatório da extensão universitária brasileira. Analisa-se, sob a perspectiva da história cultural da educação brasileira, acervos institucionais da USF e documentos relativos às políticas públicas na Educação, construindo uma narrativa histórica. Constata-se que a extensão universitária extrapola os limites legais e físicos das Instituições de Ensino Superior, posto que estimula o aprimoramento do ensino-aprendizagem em tais espaços, o que melhora a formação profissional, a dialogicidade na construção de conhecimento e a inserção social nessas instituições.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> História do Ensino Superior. Extensão universitária. Curricularização da Extensão. Movimentos Estudantis.</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thiago Alexandre Hayakawa, Luzia Bueno, Maria de Fátima Guimarãeshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1344Metodologias ativas na formação continuada para docentes de licenciaturas na modalidade EaD2024-06-27T23:00:51-03:00Rafaela Ramalhete Ferrazrferraz.rafaela@gmail.comMaria Carolina Cascino da Cunha Carneiromcarolccc@uol.com.brRosanna Claudia Bendinelliroxbll@uol.com.br<p>Este artigo tem por objetivo identificar, na literatura, formações continuadas – que abordem metodologias ativas – para docentes das licenciaturas na modalidade de Educação a Distância. Cuida-se de uma pesquisa exploratório-descritiva com levantamento bibliográfico e análise qualitativa dos resultados, tendo por referência autores como Abrucio, Masetto, Moriconi e Valente. Devido às dificuldades encontradas, revisaram-se estudos similares à temática. Verificou-se que as formações costumam ocorrer pontualmente, sem uma sistematização dos dados que permita atestar práticas replicáveis e pontos de melhoria. Assim, para futuras pesquisas, espera-se das instituições e dos profissionais da Educação a Distância uma reflexão de como pretendem garantir qualidade ao processo de ensino-aprendizagem.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Ensino Superior. Educação a Distância. Formação continuada. Metodologias ativas<em>.</em></p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafaela Ramalhete Ferraz, Maria Carolina Cascino da Cunha Carneiro, Rosanna Claudia Bendinellihttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1504Práticas higiênicas na concepção do projeto formador da Escola Superior de Agricultura e Veterinária de Viçosa (1922-1931)2024-06-30T21:57:40-03:00Pedro de Oliveira Milagrespedro.milagres@ufv.brAnderson da Cunha Baiaandersonbaia@ufv.br<p>Objetiva-se analisar a presença de práticas higiênicas na concepção inicial do projeto formador esaviano, a partir do contato com os operários de construção (1922-1931). Analisou-se documentos institucionais no Arquivo Central e Histórico da UFV e no acervo digital da Universidade da Flórida, EUA. Tomou-se como referencial metodológico da História Cultural Certeau (2015) e Chartier (1988). Percebe-se que o engenheiro Belo Lisboa assumiu uma postura sanitarista nas obras de construção da Esav. Ele criou uma Caixa Beneficente com serviços de saúde, com o combate das verminoses, educação e instrução moral e higiênica. Concluiu-se que o projeto formador esaviano foi concebido no contato com os operários de construção e deu espaço à higiene para a limpeza dos rurais vinculados à Escola.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Esav. Higienismo. Práticas higiênicas. Sanitarização do campo.</p> <p> </p>2024-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pedro de Oliveira Milagres, Anderson da Cunha Baiahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1496A constituição da identidade da rede de Educação Infantil do município de Panambi/RS em diálogo com a Educação da Infância de Reggio Emilia2024-03-26T18:16:49-03:00Adriane Graeffadrianegraeff@hotmail.comArnaldo Nogaronarnaldo@uricer.edu.br<p>Este estudo qualitativo busca contribuições da abordagem italiana de Reggio Emilia na construção de uma identidade própria da Rede Municipal de Educação Infantil do Município de Panambi, no Noroeste do RS. A coleta dos dados foi feita por meio da aplicação de questionário a profissionais de seis escolas de Educação Infantil. Os resultados apontam que se considera essa fase um momento de forte aprendizagem ou de grandes experiências. Todos os professores participantes se sentem satisfeitos com a formação docente da escola ou da Secretaria de Educação, frisando que ela se deu por palestras, leituras e espaços interativos. Infere-se que a Educação Infantil de Panambi está em transformação, constitui sua identidade em movimento.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Infância. Rede Municipal. Reggio Emilia.</p>2024-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adriane Graeff, Arnaldo Nogarohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1630Família, pátria e desenvolvimento:2023-12-18T09:05:34-03:00Francisco das Chagas Silva Souzachagas.souza@ifrn.edu.brFrancisco Vieira da Silvafrancisco.vieiras@ufersa.edu.brFRANCISCA GEISE VARELA COSTAgeycinha.costa@gmail.com<p>Objetiva-se analisar dois livros didáticos da disciplina Educação Moral e Cívica (EMC) publicados por Rachel de Queiroz e Nilda Bethlem na década de 1970. Trata-se de uma pesquisa documental. Examina-se os conteúdos e a organização das obras, as propostas de atividades e as formas como as temáticas se articulam com o que se encontra previsto nos documentos oficiais criados para a referida disciplina. O estudo se baseia em Chervel (1990), Julia (1991), Viñao (2008), Le Goff (2003) e Foucault (1978; 2021). Constata-se que os conteúdos dos livros didáticos se voltam para a formação do cidadão desejado pela Ditadura Civil-Militar, pois as autoras apresentam um país de dimensões continentais e em desenvolvimento, para o qual era preciso fortalecer condutas patrióticas e virtuosas, obedecer às normas e dedicar-se ao trabalho.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Educação Moral e Cívica. Ditadura Civil-Militar. Civismo. Desenvolvimento.</p>2024-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Francisco das Chagas Silva Souza, Francisco Vieira da Silva, Francisca Geise Varela Costahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1795Pedagogia da não-violência de gênero na escola: 2024-04-08T23:31:21-03:00Adriana da Silva Diasadrianadias93@gmail.comSirlene Mota Pinheiro da Silvasirlene.ufma@gmail.com<p>Neste artigo, objetiva-se discutir se e de que forma as perspectivas pós-críticas do currículo contribuem no enfrentamento às violências de gênero na escola. Compreende-se a violência de gênero como um tipo de violência assegurada numa trama de poder, que atinge múltiplas identidades em diferentes espaços. No percurso metodológico, realizou-se revisão de literatura, com análise qualitativa de livros, artigos e outras fontes que tratam das categorias em questão. A partir das leituras feitas, constata-se que as discussões atuais do currículo são primordiais para uma possível desconstrução de conceitos equivocados acerca da sexualidade, do gênero e de suas intersecções, que condicionam diferentes formas de violência dentro e fora do espaço escolar.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Violência de gênero. Escola. Currículo. Perspectiva pós-crítica.</p>2024-07-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adriana da Silva Dias, Sirlene Mota Pinheiro da Silvahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1681As redes de sociabilidade e a escrita feminina no Brasil do século XIX e XX: 2023-12-11T15:58:29-03:00Welingthon dos Santos Silvawelingthon.santos@discente.ufma.brKelly Lislie Juliokellylislie@ufsj.edu.br<p>Este texto estuda pesquisas, publicadas entre 2010 e 2022, interessadas na constituição, papel e importância das redes de sociabilidade para a publicação de escritos femininos nos séculos XIX e XX. Fez-se um mapeamento e análise a respeito da metodologia empregada, das principais referências, dos resultados e de suas conclusões. Percebeu-se que as redes de sociabilidade eram constituídas por homens e/ou mulheres ligados à escrita. As famílias tinham importante papel na formação e atuação das mulheres no mundo da escrita. A função de escritora estava, muitas vezes, atrelada à docência. Pode-se afirmar que as redes de sociabilidade foram fundamentais para a publicação e divulgação das produções femininas.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Redes de sociabilidade. Escrita feminina. Imprensa. Séculos XIX e XX.</p>2024-07-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Welingthon dos Santos Silva, Kelly Lislie Juliohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1666Juventudes, diversidade e educação profissional e tecnológica: 2023-12-11T16:06:36-03:00Jorge Luiz dos Santos de Souzajorge.souza@vacaria.ifrs.edu.brAna Sara Castamanana.castaman@sertao.ifrs.edu.brJosimar de Aparecido Vieirajosimar.vieira@sertao.ifrs.edu.br<p>Na Educação Profissional e Tecnológica, é importante considerar os desafios enfrentados pelas juventudes, manifestados de forma diversa. Nessa direção, analisam-se, no contexto desse segmento de ensino, as categorias “juventudes” e “diversidade” compreendidas no processo de atuação dos profissionais da educação. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, orientada pela abordagem qualitativa e produzida por meio de pesquisa bibliográfica narrativa. Apresentam-se percurso metodológico, concepções da categoria “juventudes”, ponderações que aproximam as categorias já citadas e considerações finais. Conclui-se que a promoção da diversidade e a inclusão das juventudes no segmento citado contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e atenta para os desafios do futuro.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Juventudes. Diversidade. Educação Profissional e Tecnológica.</p>2024-07-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jorge Luiz dos Santos de Souza, Ana Sara Castaman, Josimar de Aparecido Vieirahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1669A escola como lugar de redenção: 2023-12-18T13:32:43-03:00Adilson Cristiano Habowskiadilsonhabowski@hotmail.comCleber Gibbon Rattocleber.rato@unilasalle.edu.br<p>Este texto explora as linhas de fuga do dispositivo da redenção, valendo-se de pesquisas já realizadas sobre o brincar das crianças em relação às tecnologias digitais na Educação. Nesse dispositivo, observa-se que os discursos frequentemente enfatizam a escola como um lugar para preservar as brincadeiras consideradas tradicionais e como um ambiente para experimentar maneiras de “brincar melhor com as tecnologias digitais”. Assim, ela é considerada um local de redenção. Neste texto, discute-se que, no agenciamento do dispositivo da redenção, surgem brechas na normalização, virtuais linhas de fuga, e acontecimentos em potencial, nos quais, ao brincar junto das crianças e com elas, cria-se espaço para um devir-criança no próprio ato de brincar, atualizando a inventividade de novos mundos.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Crianças. Brincar. Tecnologias digitais. Redenção. Linhas de fuga.</p> <p> </p>2024-07-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adilson Cristiano Habowski, Cleber Gibbon Rattohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1743Crianças, corporeidade e movimento: 2024-02-20T16:46:45-03:00Paula Miño Oliveira da Fonsecapaulamofonseca@gmail.comÂngela Adriane Schmidt Berschangelabersch@gmail.com<p>Problematiza-se sobre a corporeidade na infância e nos cotidianos das escolas de Educação Infantil e evidencia-se a forma como os docentes dialogam com esses movimentos rotineiros. O artigo trata de uma análise a partir de narrativas autobiográficas e pesquisa bibliográfica sobre corporeidade no contexto da Educação Infantil. Baseia-se na Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Concluiu-se que no diálogo sobre movimentos rotineiros deve-se deixar virem à tona crenças e concepções, o que de fato move o cotidiano na escola de Educação Infantil. Nesse contexto, é preciso considerar as práticas corporais na sua inteireza e reconhecer a importância do corpo, da corporeidade e dos seus significados e sentidos atribuídos por meio de experiências plurais para as crianças e com elas.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Educação Infantil. Infâncias. Corporeidade. Crianças. Professora.</p> <p> </p>2024-07-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paula Miño Oliveira da Fonseca, Ângela Adriane Schmidt Berschhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1682O que pretende a Educação Física na Educação de Jovens e Adultos?2024-06-25T20:28:24-03:00Patrick da Silveira Gonçalvespatrickgonc@gmail.comCristina Marin Ribeiro Gonçalvescristinmarin@gmail.com<p>O presente estudo buscou compreender quais saberes os docentes partilham acerca da Educação Física na EJA e de que forma tais saberes afetam as ações dos professores no contexto escolar. Participaram da pesquisa dois docentes de Educação Física da Rede Pública Municipal de Canoas, Rio Grande do Sul. Para a produção de informações, a pesquisa lançou mão de entrevistas. Nessa tentativa, é possível identificar que os professores são atravessados por sentidos atribuídos pelo imaginário social acerca do que deve tratar a Educação Física: para amenizar e compensar as jornadas de trabalho exaustivas, recondicionando os corpos para voltarem à produção, os entrevistados revelam a tendência a não politizar os temas tratados em aula, sob pena de serem socialmente constrangidos.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Educação de Jovens e Adultos. Educação Física. Saberes do docente.</p>2024-07-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Patrick da Silveira Gonçalves, Cristina Marin Ribeiro Gonçalveshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1732Da Educação Física à Holomotricidade -2024-03-25T16:38:09-03:00Maurício Teodoro de Souzamauricio.teodoro@terra.com.brLuiz Sanches Netoluizsanchesneto@ufc.br<p>O objetivo desta investigação é propor, a partir da Educação Física, a aplicação dos fundamentos da holomotricidade como uma ação pensante em direção à inteireza da natureza. Esta pesquisa interpretativa é sustentada qualitativamente por dois conceitos: holomovimento e pensamento participativo. A perspectiva epistemológica é compreender os fenômenos para além das diferenças de tempo interno e externo, discernir um movimento que transcende o pensamento literal e perceber a organização do universo como uma totalidade. A partir desses conceitos, a holomotricidade demonstra a ordem implícita como uma totalidade indivisível e inseparável do microuniverso, que manifesta a unidade de cada ação e permite alcançar um estado culminante ligado à consciência universal.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Educação Física. Holomotricidade. Consciência. Educação. Complexidade.</p>2024-07-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maurício Teodoro de Souza, Luiz Sanches Netohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1758 Olhos de lince: 2024-03-15T16:31:59-03:00Luan Manoel Thoméluan.thome@uemg.brRosana Areal de Carvalho rosanareal@ufop.edu.br<p>Este artigo visa a, por meio da pesquisa documental, analisar o relatório, emitido em 1907, pelo inspetor técnico de ensino – Francisco de Paula Pinheiro em Oliveira, tendo em vista que, em Minas Gerais, com a reforma João Pinheiro, houve a institucionalização do cargo de inspetor escolar, dividido em administrativo e técnico. Com amparo na história cultural, evidencia-se a importância desse sujeito como uma ponte entre os municípios e o Estado mineiro e sua relevância no que tange à consolidação de uma nova cultura escolar. A partir da sua observância da instrução primária revelam-se aspectos relacionados à vida funcional dos(as) docentes, à estrutura física, mobília e escrituração escolar, bem como à ação desses profissionais diante da reforma republicana.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Francisco de Paula Pinheiro. Reforma João Pinheiro. Escolarização. Oliveira (MG).</p>2024-07-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luan Manoel Thomé, Rosana Areal de Carvalho https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1755Pesquisas sobre reforma educacional no Brasil:2024-05-08T11:10:47-03:00Roberta Freire Bastosbastosrobertafreire@gmail.comEliza Bartolozzi Ferreiraeliza.bartolozzi@gmail.com<p>Este artigo apresenta uma metapesquisa sobre reformas educacionais. Inspira-se no Enfoque das Epistemologias da Política Educacional (EEPE), e os dados referem-se a teses de Doutorado em Educação (2000-2017). Foram utilizados como indicadores: quantidade de teses, ano de publicação, procedência dos autores, vínculo institucional, tematização, tipo de pesquisa e sua abrangência, contexto de análise, perspectivas epistemológicas, autores referência e conceitos principais. As análises revelam que o estudo da reforma envolve aspectos sociais, culturais e históricos, e, tradicionalmente, sua lente de análise é progressista. Todavia, em virtude da complexidade desse fenômeno, os pesquisadores adotam múltiplas matrizes epistemológicas para qualificar a investigação e a compreensão do tema.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Reforma educacional. Epistemologias. Metapesquisa.</p>2024-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Roberta Freire Bastos, Eliza Bartolozzi Ferreirahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1787 Famílias de crianças autistas questionam o Atendimento Educacional Especializado 2024-05-13T19:00:00-03:00Marcos Cezar de Freitasmarcos.cezar@unifesp.br<p>Objetiva-se analisar a expectativa de familiares de autistas em relação ao Atendimento Educacional Especializado no Ensino Fundamental. Apresenta-se a pesquisa etnográfica em escola pública que possibilitou registrar o diálogo utilizado para expor seu argumento central. Como método expositivo, o diálogo é tratado como <em>achado etnográfico</em>, pois mostra o ponto de tensionamento entre familiares e docentes do Atendimento Educacional Especializado. Os resultados mostram que familiares questionam especificamente a ausência de procedimentos terapêuticos especializados em autismo no Atendimento Educacional Especializado. Discutiu-se com base na antropologia da <em>expertise</em>. Outros achados etnográficos indicam que a expectativa descaracteriza a educação especial na perspectiva da educação inclusiva.</p> <p><em>Palavras-chave: </em>Autismo. Atendimento Educacional Especializado. Etnografia.</p>2024-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcos Cezar de Freitashttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1793A experiência como possibilidade para a ecologia da ação na perspectiva de(s)colonizadora2024-04-07T12:28:32-03:00Antonio Oliveira Djuantoniodju@yahoo.itDarcisio Natal Muraromurarodnm@gmail.com<p>O artigo analisa a concepção de experiência como modo de vida e sua relevância para a “ecologia de saberes”, contrapondo paradigmas hegemônicos e coloniais. Destaca o pragmatismo epistêmico de John Dewey, defendendo sua contribuição para a inteligibilidade da experiência dos oprimidos. Questiona se Dewey promove a de(s)colonização do saber. Ao utilizar uma abordagem qualitativa na Filosofia de Educação e dialogar com Grazziontin, Klaus e Pereira (2022), conclui que a teoria de Dewey incentiva a ação descolonizadora, emergindo da reflexão crítica e prática transformadora. Assim, sua concepção de experiência é fundamental para uma ecologia de saberes e fazeres, de modo que fortalece a de(s)colonialidade como modo de vida.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Pragmatismo. John Dewey. Ecologia de Saberes. Estudos de(s)coloniais. Experiência.</p>2024-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Antonio Oliveira Dju, Darcisio Natal Murarohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1584Historiografia da Educação Profissional no Brasil e sua relação com a presença das mulheres no mundo do trabalho 2024-03-11T22:12:47-03:00Aleksandra Nogueira de Oliveira Fernandesaleksandranofernandes@gmail.comStenio de Brito Fernandessteniondre@hotmail.comAdy Canário de Souza Estevãoadycanario42@gmail.com<p>A discussão a respeito da inserção das mulheres no mundo do trabalho não é recente, porém é atual e emergente. O artigo tem como objetivo discutir a historiografia da Educação Profissional no Brasil e a participação das mulheres nesse processo de formação e inserção no mundo do trabalho. O estudo é de cunho qualitativo e foi desenvolvido por meio de fontes bibliográficas e históricas sobre o tema em tela. Como resultados, vê-se que, apesar de as mulheres terem conquistado espaço relativamente considerável, ainda há muito que evoluir para aprimorar suas condições laborativas no mundo do trabalho.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Mulheres. Educação Profissional. Mundo do trabalho. Historiografia.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aleksandra Nogueira de Oliveira Fernandes, Stenio de Brito Fernandes, Ady Canário de Souza Estevãohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1763Superação e desigualdade2024-02-26T14:36:28-03:00Lucivania Barbosa Evangelistalucivaniabarbosa0825@gmail.comLaêda Bezerra Machadolaeda01@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo identificar o núcleo central das representações sociais de aluno de escola pública de Ensino Médio, construídas por seus professores. O referencial teórico adotado é a abordagem estrutural das representações. Desenvolveu-se um estudo <em>on-line</em> com 26 professores de escolas públicas. Utilizou-se, para testar o núcleo central, a técnica de Triagem Hierárquica Sucessiva. Os resultados indicaram representações sociais dos docentes acerca do <em>aluno de escola pública de Ensino Médio </em>centralizadas em superação e desigualdade, pois, para eles, seus alunos vivem em condições de desigualdade e enfrentam outros desafios, mas conseguem superá-los. Sugere-se medidas capazes de equalizar as oportunidades educacionais para as juventudes que frequentam a escola de Ensino Médio.</p> <p><strong> </strong><em>Palavras-chave:</em> Aluno. Ensino Médio. Representações Sociais. Professores.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucivania Barbosa Evangelista, Laêda Bezerra Machadohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1685A relação entre educação e as TIC na concepção dos assessores pedagógicos do Centro de Mídias de Educação do Amazonas2024-05-29T09:40:58-03:00Valentina Silvavalentina.silva@seducam.pro.brAna Valéria de Figueiredo da Costaanavaleriadefigueiredo@gmail.com<p>Este artigo, fruto de uma dissertação de mestrado, analisa as concepções dos assessores pedagógicos do Centro de Mídias de Educação do Amazonas (CEMEAM) sobre a relação entre a educação e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no Ensino Presencial com Mediação Tecnológica (EPMT). Os participantes foram sete assessores pedagógicos do CEMEAM, que auxiliam no planejamento e execução das aulas no EPMT. Utiliza-se pesquisa exploratória de abordagem qualitativa e entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam que esses profissionais apresentam concepções de cunho otimista e solucionista acerca da relação entre a educação e as TIC.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Assessor Pedagógico. Educação. CEMEAM. EPMT.</p>2024-08-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Valentina Justina Oliveira Tobias da Silva, Ana Valéria de Figueiredo da Costahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1725Planejamento coletivo das Feiras das Ciências na perspectiva interdisciplinar2024-05-20T15:57:22-03:00Tauana Pacheco Mesquitatauana.p.mesquita@gmail.comRafaele Rodrigues de Araujorafaelearaujo@furg.br<p>O objetivo deste trabalho é compreender como ocorre o planejamento coletivo de professores da Educação Básica atuantes nas Feiras das Ciências por meio da perspectiva interdisciplinar. Neste recorte de dissertação de mestrado, utiliza-se a pesquisa narrativa como metodologia de pesquisa, analisando as narrativas e memórias sobre as Feiras de professores da Educação Básica. Além disso, em nosso referencial, aprofundamos o entendimento sobre as Feiras e a Interdisciplinaridade. Emprega-se cartas como instrumento de coleta de informações que compõem os textos de campo. Para a realização de Feiras das Ciências sob a perspectiva interdisciplinar, que proporcionem o diálogo entre diferentes participantes e saberes, faz-se necessário fomentar oportunidades de formação docente.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Feira. Ciências. Interdisciplinaridade. Narrativas. Memórias.</p>2024-08-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Tauana Pacheco Mesquita, Rafaele Rodrigues de Araujohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1833Educación emprendedora como posibilidad de emancipación y reducción de desigualdades2024-08-15T11:42:13-03:00Frank Jose Gutierrez Sivirafrankgutier@gmail.comDaniel Novaesmsdanielnovaes13@gmail.com<p>Este artículo debate el emprendimiento como posibilidad de emancipación y reducción de desigualdades a través de la educación. Se trata de un texto crítico-reflexivo fruto de una investigación bibliográfica analizada en diálogo con el marco histórico-crítico sobre el alcance del emprendimiento en poblaciones vulnerables y estados de pobreza. Las discusiones plantean cinco puntos: 1. el emprendimiento social puede contribuir a la articulación de un proceso emancipatorio; 2. existen diferentes perspectivas sobre el emprendimiento y su papel en la transformación social; 3. se entiende que el emprendimiento emancipatorio se basa en ofrecer una educación para la liberación; 4. los organismos financiadores no creen que los sectores más pobres puedan devolver los préstamos y; 5. las universidades deben enfatizar la promoción de una educación emprendedora-emancipadora.</p> <p><em>Palabras-clave</em>: Educación emancipadora. Teoría histórico-crítico. Desigualdades. Subjetividad.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Frank Jose Gutierrez Sivira, Daniel Novaeshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1868Decisões didáticas de uma professora no planejamento do uso do jogo Real Code Breaker em aulas sobre Análise Combinatória2024-06-08T16:58:36-03:00Magda Beatriz de Lima Almeidamagdaabeatriz96@gmail.comElisângela Bastos de Melo Espíndolaelisangela.melo@ufrpe.br<p>Tomou-se por objetivo analisar as decisões didáticas de uma professora no planejamento do uso do jogo Real Code Breaker em aulas sobre Análise Combinatória. Para tanto utilizou-se o Modelo de Fatores Decisionais, que se ancora na Teoria das Situações Didáticas e na Teoria Antropológica do Didático. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso, com a participação de uma professora do Ensino Médio de uma escola pública de Feira Nova, PE. Como resultado, destaca-se a influência de fatores externos nas decisões didáticas, devido a mudanças no Ensino Médio; fatores epistêmicos relacionados a conteúdos de Análise Combinatória possíveis de serem explorados com o jogo; e fatores da história didática referentes às dificuldades dos estudantes em Análise Combinatória.</p> <p><em>Palavras-chave</em>: Decisões Didáticas. Análise Combinatória. Jogo Real Code Breaker.</p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Magda Beatriz de Lima Almeida, Elisângela Bastos de Melo Espíndolahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1769Os conhecimentos docentes relacionados à Combinatória em um processo formativo com professoras de quarto e/ou quinto ano do Ensino Fundamental2024-08-04T02:24:38-03:00Diana França Costa da Silvadianafranca55@gmail.comJaqueline Aparecida Foratto Lixandrão Santosjaqueline.lixandrao@ufpe.br<p>O artigo debate sobre o desenvolvimento de conhecimentos docentes relacionado a situações combinatórias, invariantes e representações simbólicas por meio de Processo Formativo (PF) com professoras que ensinam Matemática em turmas de quarto e quinto ano do Ensino Fundamental. Trata-se de um recorte de uma pesquisa mais ampla que se iniciou com entrevistas semiestruturadas visando a identificar o perfil das participantes e continuou com um PF em três encontros. Neste texto, o foco está no terceiro encontro, no qual as professoras refletiram sobre estratégias para abordar a Combinatória em sala de aula. Os dados indicam que as participantes da pesquisa ampliaram compreensões na identificação das relações e propriedades nas situações combinatórias, aprimorando o conhecimento ao longo do PF.</p> <p> </p>2024-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Diana França Costa da Silva, Jaqueline Aparecida Foratto Lixandrão Santoshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1678Expectativas dos professores diante da aprendizagem dos alunos com deficiência2024-05-25T17:40:14-03:00Francélio Ângelo de Oliveiraoliveira.angelo@ifce.edu.brAdriana Leite Limaverde Gomesadrianalimaverde@ufc.br<p>Este artigo objetiva identificar as significações produzidas pelos professores com relação à inclusão escolar de alunos com deficiência, uma vez que para construir um fazer pedagógico inclusivo, é necessário atentar-se para os motivos e as significações que balizam as tomadas de decisões do professor em sala de aula. Para alcançar os objetivos propostos, utilizaram-se os núcleos de significações viabilizados por meio da autoconfrontação simples e cruzada. A partir desse movimento metodológico, chegou-se ao núcleo de significação denominado “expectativa das professoras diante da aprendizagem dos alunos com deficiência: significações e atuações”. Os resultados revelaram que a baixa expectativa dos professores quanto à aprendizagem dos estudantes com deficiência tem origem em construtos históricos que colocam esses estudantes na condição de descrédito e incapacitados de aprender.</p> <p> </p>2024-09-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Francélio Ângelo de Oliveira, Adriana Leite Limaverde Gomeshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1697Concepções e práticas da autoavaliação na Educação Profissional e Tecnológica: 2024-05-27T07:47:11-03:00Paulo de Oliveira Nascimentopaulo.nascimento@ifam.edu.br<p>Busca-se apresentar uma discussão acerca da autoavaliação da Educação Profissional e Tecnológica em nível de graduação realizada pela Comissão Própria de Avaliação do Ifam entre os anos de 2012 e 2023, para identificar as concepções e práticas dessa comissão e as possíveis reverberações (ou não) desse processo no planejamento estratégico da gestão e das práticas pedagógicas. Desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa do tipo <em>estudo de caso</em> e debruçou-se sobre o conjunto de normas que regula a autoavaliação institucional e os relatórios parciais e integrais produzidos pela Comissão Própria de Avaliação. As incursões permitem perceber a autoavaliação institucional como um processo <em>em construção</em>, a ser efetivamente incorporado no Ifam e na gestão da Educação Profissional e Tecnológica do Ifam.</p>2024-09-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paulo de Oliveira Nascimentohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1803Educar o trabalhador ou educar para o não trabalho? 2024-06-18T07:56:42-03:00Debora Cristine Trindadedeboracristrindade@yahoo.comPaulino José Orsopaulinorso@uol.com.br<p>O intuito deste artigo é refletir sobre as mudanças sociais, especialmente, na produção da vida material, e verificar como a educação responde a essas transformações por meio de políticas educacionais. Considera-se que estas têm por finalidade preparar os indivíduos para viverem na (nova) sociedade em um contexto (desafiador) de intensas mudanças e que a sociedade, o trabalho e a educação estão passando por profundas modificações, resultado do desenvolvimento técnico e científico, da política e da forma de produzir a vida social. Em decorrência disso, vê-se o deslocamento da preocupação com uma formação cognitiva, científica e técnica, para o desenvolvimento de habilidades e competências socioemocionais.</p>2024-09-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Debora Cristine Trindade, Paulino José Orsohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1875Reforma do Ensino Médio, BNCC, BNC-Formação e as alterações promovidas na formação e no trabalho docente2024-08-04T08:01:38-03:00Ingrid David dos Santosingridavidsantos.id@gmail.comEliane Cleide da Silva Czerniszelianecleide@gmail.comSilvia Alves dos Santos sillalves@uel.br<p>O texto objetiva refletir acerca das alterações curriculares promovidas pela reforma do Ensino Médio, implementação da BNCC e da BNC-Formação e suas repercussões na formação no trabalho docente. Para tanto se questiona: quais são as alterações promovidas pela reforma do Ensino Médio, implementação da BNCC e BNC-Formação na formação e no trabalho docente? Desenvolvido com base em pesquisa bibliográfica e documental, indica como resultados que a BNCC é uma normativa central e articuladora da formação. Como conclusão, destaca o alinhamento da formação ao mercado, reiterando características formativas como flexibilidade, empreendedorismo, proatividade e pragmatismo.</p> <p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">.</span></span></p>2024-10-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ingrid David dos Santos, Eliane Cleide da Silva Czernisz, Silvia Alves dos Santos https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1668Um estudo de caso sobre as explorações do ChatGPT no desenvolvimento do letramento probabilístico2024-06-30T10:32:28-03:00Cassio Cristiano Giordanoccgiordano@gmail.comMarco Aurélio Kistemann Juniormarco.kistemann@ufjf.brFabiano dos Santos Souzafabiano_souza@id.uff.br<p>A <em>Base</em> <em>Nacional</em> <em>Comum</em> <em>Curricular</em> ampliou o espaço da Probabilidade na educação básica brasileira e criou novas oportunidades e novos desafios para os professores, com a introdução da probabilística frequentista e de demandas que requerem a absorção de tecnologias digitais nas aulas de Matemática. No currículo da rede estadual paulista, uma nova componente curricular foi criada no Ensino Médio, na condição de Itinerário Formativo: Certeza e Incerteza: para que serve a Probabilidade - Tendências e Decisões. Nesse contexto, analisou-se o apoio da Inteligência Artificial, por meio do ChatGPT, nas investigações dos estudantes acerca das situações que envolvem acaso e aleatoriedade. Os resultados apontam para o potencial da Inteligência Artificial para a promoção do letramento probabilístico.</p>2024-10-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cassio Cristiano Giordano, Marco Aurélio Kistemann Junior, Fabiano dos Santos Souzahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1688Educação superior e desigualdade educacional no Brasil2024-06-30T10:40:28-03:00Julio Bertolinjulio@upf.brCristina Fiorezecristinaf@upf.brFábio Roberto Barãofbarao1704@gmail.com<p>Este estudo analisa os avanços em termos de igualdade na educação superior brasileira. Trata-se de uma pesquisa documental realizada a partir do questionário socioeconômico do Enade respondido por amostra de concluintes entre 2009 e 2017. Os investimentos na expansão do acesso ao nível superior de ensino constituem um fenômeno observável em todo o mundo. Nas últimas décadas, o Brasil implementou importantes políticas nesse sentido. Embora a ampliação do acesso seja fundamental para a redução da desigualdade educacional, a conclusão de cursos por estudantes provenientes de grupos sociais historicamente excluídos também é um fator relevante. Conclui-se que mudanças são vistas, mas se está no início de um processo, pois ainda persistem heranças elitistas.</p>2024-10-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Julio Bertolin, Cristina Fioreze, Fábio Roberto Barãohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1782O novo Ensino Médio de 2017 no contexto de valorização do capital2024-07-13T10:28:58-03:00Geisa Ferreira dos Santosgeisamarx@gmail.com<p>O presente texto, resultado de tese de doutorado, tem como objetivo analisar as relações estabelecidas entre a reforma do Ensino Médio de 2017 e os processos de valorização do capital pós-reestruturação produtiva do modelo de produção capitalista. A pesquisa foi do tipo bibliográfica e documental, norteada pelo materialismo histórico-dialético. Foram analisadas a <em>Lei n.<sup>o</sup> 13.415, de 16 de fevereiro de 2017</em>; a <em>Base Nacional Comum Curricular</em> de 2018; e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio de 2018, postas pela <em>Resolução n.<sup>o</sup> 3, de 21 de novembro de 2018</em>, como principais fontes primárias da pesquisa. Os resultados apontam para o fato de que a reforma do Ensino Médio de 2017 visa a uma adaptação do trabalhador às novas exigências do mundo produtivo.</p>2024-10-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Geisa Ferreira dos Santoshttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1789A música e a saúde vocal na/para a formação continuada de professores/as num Pequeno Grupo de Pesquisa2024-05-10T22:06:41-03:00Joice Menezes Lupinettilupinetti@hotmail.comAdriana Marques de Oliveiraadrianamarques@ufgd.edu.br<p>O presente artigo delineia uma proposta com base nos fundamentos da/para constituição de um Pequeno Grupo de Pesquisa (PGP) desenvolvido com um grupo de professores/as multidisciplinar de uma escola e uma universidade pública que estudou sobre música e técnica vocal. A questão básica mobilizadora foi: como a música, especialmente a técnica vocal, pode contribuir na formação de professores/as num Pequeno Grupo de Pesquisa (PGP)? A natureza da pesquisa foi qualitativa, tipificada como participante. A constituição do material empírico foram os relatos tecidos pelos/as professores/as, os quais foram analisados por meio da Análise de Conteúdo, fundamentado nos pressupostos da Bardin. A partir das análises realizadas emergiram duas categorias, as quais foram: voz no trabalho docente e as contribuições da técnica vocal para a formação do/a Professor/a; a música como recurso didático e suas contribuições em sala de aula.</p>2024-10-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Joice Menezes Lupinetti, Adriana Marques de Oliveirahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1770O desempenho dos licenciandos em Biologia, Física, Química e Matemática em itens sobre desigualdade social no Enade 2021, após início da pandemia de COVID-192024-07-15T19:02:24-03:00Ivy judensnaiderivynaider.unip@gmail.comSilvia Fernanda de Mendonça Figueirôasilviamf@unicamp.brDirceu da Silvaivy.naider@gmail.com<p>Neste artigo, analisou-se a associação entre o nível socioeconômico dos licenciandos em Biologia, Física, Matemática e Química e o desempenho em itens envolvendo o tema da desigualdade social na prova do Enade de 2021. Aventou-se como hipótese que a vulnerabilidade econômica poderia contribuir para uma compreensão privilegiada dos problemas apresentados, dado o “lugar de fala” dos respondentes, e, portanto, para um melhor desempenho nos itens. Para responder à questão da pesquisa, foram realizados testes Qui-quadrado com as informações disponibilizadas pelo INEP no Banco de Microdados . Como resultado, identificou-se que a temática sobre a desigualdade social não foi capaz de favorecer o desempenho de alunos das classes mais vulneráveis do ponto de vista social.Neste artigo, analisou-se a associação entre o nível socioeconômico dos licenciandos em Biologia, Física, Matemática e Química e o desempenho em itens envolvendo o tema da desigualdade social na prova do Enade de 2021. Aventou-se como hipótese que a vulnerabilidade econômica poderia contribuir para uma compreensão privilegiada dos problemas apresentados, dado o “lugar de fala” dos respondentes, e, portanto, para um melhor desempenho nos itens. Para responder à questão da pesquisa, foram realizados testes Qui-quadrado com as informações disponibilizadas pelo INEP no Banco de Microdados . Como resultado, identificou-se que a temática sobre a desigualdade social não foi capaz de favorecer o desempenho de alunos das classes mais vulneráveis do ponto de vista social.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ivy judensnaider, Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa, Dirceu da Silvahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1839Educação Popular a partir dos óculos da classe trabalhadora: 2024-06-12T09:59:09-03:00Alexandre Soares de Sousaalexandre74ssoares@gmail.comSeverino Bezerra da Silvaseverinobsilva@uol.com.br<p>O presente artigo tem o objetivo de apresentar a compreensão que o Educador Alder Júlio Ferreira Calado organizou sobre Educação Popular. Caracteriza-se como um estudo teórico de caráter reflexivo, embasado em vivências subjetivas do Educador Popular Alder Júlio Ferreira Calado bem como em referências bibliográficas que fundamentam sua compreensão sobre Educação Popular. Observa-se, portanto, a necessária e utópica sociabilidade alternativa, em que todos e todas voltem ao pensamento originário que foi esquecido, cuja lembrança a Educação Popular tem o dever de fazer acontecer por meio da memória histórica daqueles e daquelas que tombaram na caminhada por um mundo mais igual, fraterno e livre.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alexandre Soares de Sousa, Severino Bezerra da Silvahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1873O singular e o plural na federalização da Universidade Federal de Uberlândia2024-07-19T09:44:48-03:00Gislaine Marli da Rosa Kalinowskigizerosa@yahoo.com.brArmindo Quillici Netoarmindo@ufu.br<p>Na historiografia da educação superior há pouco material sobre universidades como instituições escolares. No mesmo sentido, os processos que no século XX moldaram o significado desse tipo de instituição possuem hiatos. Este artigo aborda o processo de federalização da Universidade de Uberlândia, em 1978. O diálogo com a literatura se faz com autores que tratam do tema, como Cunha, Motta e Fávero. A abordagem se deu por meio da análise documental. Durante o trabalho evidencia-se a estratégia específica da Universidade Federal de Uberlândia, que por sua diferenciação é tomada como modelo quando de sua federalização, ao mesmo tempo que guarda em si elementos pertinentes a todos os processos de federalização ocorridos durante o período ditatorial pós-64.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gislaine Marli da Rosa Kalinowski, Armindo Quillici Netohttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1534Crônica como dispositivo dialógico-mediacional em processos de formação profissional e pesquisa-intervenção2024-07-11T14:34:17-03:00Gleicimar Gonçalves Cunhagleicipsi@gmail.comMaria Cláudia Santos Lopes de Oliveiramcsloliveira@gmail.com<p>Neste artigo, objetivou-se apresentar uma reflexão teórico-metodológica, inspirada na Psicologia Cultural, sobre o uso da crônica como dispositivo de mediação em processos de formação profissional e pesquisa-intervenção. Como ilustração, foram incorporados fragmentos de transcrições de material áudio gravado e crônicas, ambas construídas em uma pesquisa-intervenção com agentes socioeducativos de uma Unidade de Internação do Distrito Federal. Notaram-se cinco funções associadas às crônicas: recuperar a memória do grupo; apontar questionamentos favoráveis à revisão e ampliação de recursos subjetivos; agregar conhecimentos teóricos e competências analíticas; valorizar posicionamentos divergentes oportunos à revisão das crenças e relações do grupo; e elucidar aspectos implícitos da comunicação.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gleicimar Gonçalves Cunha, Maria Cláudia Santos Lopes de Oliveira