Experiência de Formação do PNAIC: desafios, complexidades e potencialidades
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v33i1.102Palavras-chave:
formação continuada, PNAIC, narrativas de memóriaResumo
Este artigo tem como objetivo refletir acerca do processo formativo de professores orientadores de estudo, participantes do programa Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC/MEC), realizado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Além do estudo dos cadernos disponibilizados pelo programa, durante a formação, recorremos a narrativas de memória sobre o processo de escolarização das professoras como estratégia para desencadear a reflexão crítica sobre a prática, uma vez que, de acordo com o referencial teórico utilizado, ao narrar memórias, os sujeitos compreendem o processo vivido e repensam suas experiências pessoais e profissionais.
Downloads
Referências
ABRAÃO, Maria Helena Menna Barreto. As narrativas de si ressignificadas pelo emprego do método autobiográfico. In. ______; DE SOUZA. Elizeu Clementino. (Orgs). Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre. EDIPUCRS, 2006.
ARFUCH, Leonor. El espacio biográfico: dilemas de la subjetividade contemporanea. Buenos Aires: Fondo de Cultura, 2002.
ARROYO, Miguel G.. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 2000.
BOJUNGA, Lygia. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: Editora Casa Lygia Bojunga, 1976.
BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê, 2003.
BRASIL. Portaria MEC nº 867, de 4 de julho de 2012. Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica: Brasília, 2012.
CRUZ, Magna do Carmo Silva. Currículo no ciclo de alfabetização: ampliando o direito de aprendizagem de todas as crianças. In. BRASIL, Secretaria da Educação Básica, Diretoria de Apoio a Gestão Educacional: pacto nacional pela alfabetização na idade certa: currículo no ciclo de alfabetização: consolidação e monitoramento do processe de ensino e aprendizagem. Ano 2 Unidade 1. Brasília, MEC, SEB, 2012.
CRUZ, Priscila; MONTEIRO, Luciano. Os Números da Educação Brasileira. In. ______. Anuário Brasileiro da Educação Básica. São Paulo: Moderna, 2012.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2002.
______. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 2000.
FERNÁNDEZ, Alicia. O saber em jogo: a psicopedagogia proporcionando autorias de pensamento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006.
LARROSA, Jorge. La experiencia de la lectura: estudios sobre literatura e formación. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2003.
JOSSO, Marie-Christine. A experiência de vida e formação. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2010.
MELUCCI, Alberto. O jogo do eu. São Leopoldo: Unisinos, 2004.
______. Por uma sociologia reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005.
PICCOLI, Luciana. Práticas pedagógicas no processo de alfabetização e de letramento análise a partir dos campos da sociologia e da linguagem. UFRGS, p. 238 p. Tese (Doutorado em Educação Programa de Pós-Graduação em Educação, 2009.
SALVA, Salva. Narrativas da Vivência Juvenil Feminina: histórias e poéticas produzidas por jovens de periferia urbana de Porto Alegre: UFRGS, p. 392p. Tese (Doutorado em Educação) Programa de Pós-Graduação em Educação, 2008.
WARSCHAUER, Cecília. Rodas em rede: oportunidades formativas na escola e fora dela. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.