Dissonâncias do Programa Tempo de Aprender (SEALF/MEC/2020) com as pesquisas sobre alfabetização

Autores

  • Suzana Lopes de Albuquerque IFG
  • Carlota Boto USP

DOI:

https://doi.org/10.24933/horizontes.v39i1.1125

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar dissonâncias conceituais que a Secretaria de Alfabetização (Sealf) do MEC tem adotado a partir da Política Nacional de Alfabetização (2019) e do Programa Tempo de Aprender (2020), desconsiderando as pesquisas científicas realizadas no âmbito das universidades brasileiras. Ao evocar pesquisas internacionais, principalmente do National Reading Painel (2000), a atual Secretaria limita a alfabetização a seu processo metodológico, não levando em conta a importância da dimensão de letramento. Pergunta-se o que está em debate na visão da Sealf, que insiste em não avaliar a importância da formação inicial e continuada de professores de diferentes universidades e de pesquisadores imbuídos de um princípio crítico-político-social, reduzindo o tema a um viés tecnicista do método sintético fônico.

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Biografia do Autor

Carlota Boto, USP

Professora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). É autora dos livros A liturgia escolar na Idade Moderna, publicado pela Editora Papirus e Instrução pública e projeto civilizador, publicado pela Editora Unesp. É bolsista produtividade 1D do CNPq.

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Publicado

01-07-2021

Como Citar

Lopes de Albuquerque, S., & Boto, C. (2021). Dissonâncias do Programa Tempo de Aprender (SEALF/MEC/2020) com as pesquisas sobre alfabetização. Horizontes, 39(1), e021021. https://doi.org/10.24933/horizontes.v39i1.1125