Estudantes autônomos e seduzidos pelas tramas curriculares do (novo) Ensino Médio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24933/horizontes.v41i1.1629

Resumo

O artigo tem o propósito de analisar efeitos que a flexibilização curricular, proposta pela Reforma do Ensino Médio, produziu nos modos de ser estudante em uma escola da região central do País. As bases teóricas encontram-se nos estudos de Michel Foucault. A parte empírica foi realizada no período de 2019 a 2021 e envolveu a geração de questionários e diálogos online desenvolvidos com alunos do Ensino Médio. A análise mostrou que a flexibilização curricular, mobilizada pela estetização dos espaços e pela variação nas metodologias escolares, gerou discentes autônomos e seduzidos pelas práticas que desejam realizar. Isso pode acarretar esmaecimento do ensino e uma conformação dos sujeitos às regras neoliberais, como a individualização e a responsabilidade pelo seu próprio desempenho.

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Biografia do Autor

Camila Silva Fabris, Rede Marista

Licenciada em Pedagogia. Mestre e Doutora em Educação. Atua na Rede Marista.

Fernanda Wanderer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Licenciada em Matemática. Mestre e Doutora em Educação. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Publicado

03-12-2023

Como Citar

Silva Fabris, C., & Wanderer, F. (2023). Estudantes autônomos e seduzidos pelas tramas curriculares do (novo) Ensino Médio. Horizontes, 41(1), e023046. https://doi.org/10.24933/horizontes.v41i1.1629