As redes sociais e a constituição dos sujeitos contemporâneos: um instrumento biopolítico?

Autores

  • Nayara Dias Scrimim Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
  • Silvio Gallo Universidade Estadual de Campinas https://orcid.org/0000-0003-2221-5160

DOI:

https://doi.org/10.24933/horizontes.v37i0.779

Resumo

Neste artigo procuramos analisar o fenômeno das redes sociais e seu impacto nos processos de subjetivação. O campo educativo é nosso pano de fundo e embora não direcionemos nossas análises diretamente para ele, é a partir dele que problematizamos o tema. Após uma contextualização das redes sociais e seu impacto na constituição dos sujeitos, procuramos analisa-las como sendo um dos instrumentos da tecnologia de poder caracterizada por Foucault como biopolítica. Buscamos explicitar como através delas se exerce um “racismo de Estado”, que permite estabelecer o corte e a exclusão, para o exercício do controle sobre uma população. É examinada a ação do Facebook no sentido da criação de “comunidades homofílicas” que tem como resultado o apagamento virtual das diferenças e tentamos compreender seus efeitos nos processos de subjetivação. Concluímos chamando a atenção para a possibilidade de resistências e ações do sujeito sobre si mesmo.

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Biografia do Autor

Nayara Dias Scrimim, Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas; Professora de Filosofia na rede pública estadual de São Paulo

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Publicado

17-06-2019

Como Citar

Scrimim, N. D., & Gallo, S. (2019). As redes sociais e a constituição dos sujeitos contemporâneos: um instrumento biopolítico?. Horizontes, 37, e019020. https://doi.org/10.24933/horizontes.v37i0.779

Edição

Seção

Seção Temática: Leituras e leitores de Foucault: diálogos com a Educação