Em tempos de conservadorismo: pensar relações entre o “escola sem partido” e as questões de gênero e sexualidade nas escolas
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v40i1.1320Resumo
O artigo, derivado de uma pesquisa de mestrado em Educação, tem como objetivo discutir enunciados que constituem, discursivamente, noções de gênero, sexualidade, escola e família, a partir das narrativas de estudantes do Ensino Médio de uma escola pública e das ideias e recomendações presentes no site do movimento Escola sem partido (ESP). Apresentamos, em seguida, narrativas de jovens estudantes e discutimos suas ideias na relação com esse contexto contemporâneo de conservadorismo, representado pelas proposições do movimento. As narrativas foram construídas a partir de entrevistas narrativas e indicaram relações de descontinuidade entre os modos de agir e pensar das/os jovens e o contexto político-moral reacionário e conservador proposto pelo ESP.
Downloads
Referências
ALGEBAILE, E. Escola sem partido: o que é, como age, para que serve. In: FRIGOTTO, G. (org.). Escola "sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ: LPP, 2017, p.63-74.
AMORIM, M. A.; SALEJ, A. P. O conservadorismo saiu do armário!: a luta contra a ideologia de gênero do movimento escola sem partido. Ártemis, João Pessoa, v.22, n.1, p.32-42, jul./dez. 2016. Disponível em: periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/download/32142/16812. Acesso em: 08 set. 2017.
APRESENTAÇÃO. Escola sem Partido. [201-]. Disponível em: http://www.escolasempartido.org/apresentacao. Acesso em: 6 mai. 2019.
BRAIT, D. Os protagonistas do ESP. In: SOUZA, A. L. S. et al. (org.). A ideologia do movimento escola sem partido: 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016, p.161-165.
CARA, D. O programa “escola sem partido” quer uma escola sem educação. In: SOUZA, A. L. S. et al. (org.). A ideologia do movimento escola sem partido: 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016, p.43-48.
CARVALHO, F. A.; POLIZEL, A. L.; MAIO, E. R. Uma escola sem partido: discursividade, currículos e movimentos sociais. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v.37, n.2, p.193–210, 2016.
FOUCAULT, M. Diálogo sobre o poder. In: MOTTA, M. B. (org.). Ditos e escritos, vol. 4: ética, estratégia, poder-saber. Trad. Vera L. A. R. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006, p.253-266.
KATZ, E. P.; MUTZ, A. S. C. Escola Sem Partido: produção de sentidos e disputas em torno do papel da escola pública no Brasil. ETD - Educação Temática Digital, v.19, n. especial, p.184-205, 2017. Disponível em: http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8647835. Acesso em: 15 nov.2017.
PENNA, F. A. O escola sem partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: FRIGOTTO, G. (org.). Escola "sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ: LPP, 2017, p.35- 47.
RAMOS, M. N. Escola sem partido: criminalização do trabalho pedagógico. In: FRIGOTTO, G. (org.). Escola "sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ: LPP, 2017, p.75- 85.
SEPULVEDA, J. A.; SEPULVEDA, D. Conservadorismo e educação escolar: um exemplo de exclusão. Movimento Revista de Educação, Rio de Janeiro, v.3, n.5, p.76-107, 2016a.
SEPULVEDA, J. A.; SEPULVEDA, D. O pensamento conservador e sua relação com práticas discriminatórias na educação: a importância da laicidade. Revista Teias, Rio de Janeiro, v.47, n.17, p.141-154 , 2016b.
XIMENES, S. O que o direito à educação tem a dizer sobre “escola sem partido”? In: SOUZA, A. L. S. et al. (org.). A ideologia do movimento escola sem partido: 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016, p.49- 58.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Roney Polato de Castro, Ana Carolina Mercês Coura
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.
