Políticas públicas de gêneros e sexualidades: proposta de formação continuada docente em rede com o uso da webquest
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v40i1.1330Resumo
As discussões sobre as Políticas Públicas de Gêneros e Sexualidades no Brasil, e/ou sua ausência na formação continuada, têm se configurado um desafio para a educação. Diante disso, o objetivo do artigo é apresentar uma proposta de formação continuada, por meio do uso de WebQuest, para docentes dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Foi adotada uma pesquisa bibliográfica e documental no viés dos Estudos Culturais e que buscou responder: de que maneira as Políticas Públicas sobre Gêneros e Sexualidades podem ser contempladas na formação continuada e nas práticas da educação pública municipal? Os resultados evidenciam a possibilidade de formação em rede e o uso da WebQuest como recurso científico e pedagógico de formação às Secretarias Municipais de Educação e às/aos docentes.
Downloads
Referências
ADELMAN, M. Estudos culturais e estudos de gênero: estendendo os olhares. Cadernos da Escola de Comunicação, Curitiba, v.1, n.4, p.1-19, 2006.
BADALOTTI, R. M.; TONDIN, C. F. Representações de profissionais da educação sobre sexualidade e gênero. Revista Ibero-americana de Educação, n.esp.2, v.69, p.167-182, out. 2015.
BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; COUTINHO, C. P. Recomendações de qualidade para o processo de avaliação de webquests. Ciências & Cognição, Rio de Janeiro, n.1, v.17, p.73- 82, abr. 2012.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 22 abr.2022.
BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file. Acesso em: 22 abr.2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 07/10, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf. Acesso em: 22 abr.2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação 2014-2024. Brasília: MEC, 2014. Disponível em: https://pne.mec.gov.br/. 22 abr.2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Concelho Pleno. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília/DF: MEC, CNE, CP, 2015. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file. Acesso em: 22 abr.2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica. Brasília: MEC, 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8752.htm. Acesso em: 22 abr.2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília/DF: MEC/SEB, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 22 abr.2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada). Brasília/DF: MEC, CNE, 2020. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/outubro-2020-pdf/164841-rcp001-20/file. Acesso em: 22 abr.2022.
CROCIARI, A.; PEREZ, M. C. A. O que estamos estudando sobre gênero na educação infantil: as lacunas na formação docente. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, n.esp.2, v.14, p.1556-1568, jul.2019.
CUNHA, A. C. S. Pensamento sistêmico e tecnologia educacional: a metodologia webquest. 2006. 131f. Dissertação (Mestrado em Computação) – Universidade Estadual do Ceará (UECE), Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (CEFET-CE), Fortaleza, 2006.
DODGE, B., Webquests: a technique for internet – based learning. The Distance Educator, v.1, n.2, p.10-13, 1995, Trad. J. Barato.
DODGE, B. Some thoughts about webquests. San Diego State University, 1997 Disponível em: http://webquest.org/sdsu/about_webquests.html. Acesso em: 25 fev.2021.
DODGE, B. Cinco reglas para escribir uma fabulosa webquest. Eduteka, Tecnologías de Informacíon y Comunicaciones para Enseñanza Básica y Media, p.1-10, 2008. Disponível em: http://centros.edu.xunta.es/ceipbanosdemolgas/webquest/document/5reglas.pdf. Acesso em: 19 fev.2021.
FRANÇA, F. F. Representações sociais de gênero na escola: diálogo com educadoras. 2014. 186f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, 2014.
FRANÇA, F. F.; SASSO, A. G.; CORDEIRO, A. F. Educação em direitos humanos: um relato de experiência do estágio de docência com o uso de webquest. Communitas, Cruzeiro do Sul, v.5, n.9, p.312-333, 2021.
FURLANI, J. Sexos, sexualidades e gêneros: monstruosidades no currículo da educação sexual. Educação em Revista, Belo Horizonte, n.46, p.269-285, dez.2007.
GOMES, D. F. L. Fundamentação em direitos humanos e cidadania. Belo Horizonte: Marginália Comunicação, 2016. (Coleção Cadernos de Direitos Humanos).
GOMES, N. L. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
GUIZZO, B. S.; RIPOLL, D. Gênero e sexualidade na educação básica e na formação de professores: limites e possibilidades. HOLOS, Natal, ano 31, v.6, p.472-483, 2015.
HÖFLING, E. M. Estado e políticas (públicas) sociais. Cadernos Cedes, Campinas, ano 21, n.55, p.30-41, nov.2001.
LOURO, G. L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
NASCIMENTO, É. D. A metodologia webquest na aula de história. 2018. 128f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de História) – PROFHISTÓRIA, Universidade Estadual do Paraná, Campo Mourão, 2018.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (org.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992, p.13-33.
NÓVOA, A. Os professores e a sua formação num tempo de metamorfose da escola. Educação & Realidade, Porto Alegre, v.44, n.3, p.1-15, 2019.
ROCHA, L. R. A concepção de pesquisa no cotidiano escolar: possibilidades de utilização da metodologia webquest na educação pela pesquisa. 2007. 214f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007.
ROSSI, J. P.G.; FRANÇA, F. F. A metodologia webquest no contexto das questões de gênero: experiências de educadoras em debate. Interfaces da Educação, Paranaíba, v.11, n.32, p.213-243, 2020.
UNIÃO Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME. Orientações ao dirigente municipal de educação: fundamentos, políticas e práticas. São Paulo: Fundação Santillana, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Andrea Geraldi Sasso, Fabiane Freire França
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.