Formação docente e a concepção de experiência em Dewey

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24933/horizontes.v40i1.1403

Resumo

Este artigo foi desenvolvido a partir de estudos bibliográficos sobre o conceito de experiência em Dewey promovendo uma articulação com a formação docente em uma perspectiva crítica do processo de construção do desenvolvimento da docência. A investigação do conceito de experiência deweyano é central para discutirmos as ações de formação que partam da singularidade dos professores. A construção do conceito de experiência e as relações com a construção da prática pedagógica docente nos permitem refletir sobre a formação dos professores, a partir de uma compreensão em que a experiência não comporta dicotomias, mas agrega dialeticamente a prática e a teoria que se compõem num processo permanente. Fazemos recortes sobre os aspectos teóricos de algumas obras de John Dewey e sua contribuição para refletirmos sobre a construção da prática pedagógica a partir do conceito de experiência objetivando o debate sobre o fortalecimento da prática pedagógica docente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Cristina Gonçalves Abreu Souza, Universidade Federal de Alfenas MG

Professora Associada na Universidade Federal de Alfenas MG, Instituto de Ciências Humanas e Letras. Departamento de Ciências Humanas. Pós Doutora em Educação: Currículo PUC SP. Doutora em Educação: Currículo PUC de SP. Mestre em Educação: Psicologia da Educação PUC SP. Mestre em Semiótica, Tecnologias de Informação e Educação UBC Mogi das Cruzes SP. Pedagoga Univap Universidade do Vale do Paraíba. Atua na Educação desde 1986, foi docente na Educação Básica, Orientadora Educacional, Coordenadora Pedagógica e Diretora Escolar, gerenciou processos de municipalização em Secretarias de Educação. No Ensino Superior atua desde 1999. Atua como membro do Núcleo Docente Estruturante NDE do curso de Pedagogia. Atua como membro no Núcleo das Licenciaturas. Atua como membro da ANPED Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação. Líder do Grupo de Pesquisa CNPQ FORMATIO: Processos na Formação e Profissionalidade UNIFAL MG. , atuando nas linhas de pesquisa: 1.Formação de Professores e Desenvolvimento Profissional em processos iniciais e permanentes e tecnologia educacional e 2. Formação de professores e a pluralidade dos ambientes virtuais e presenciais nos processos de aprendizagem e ensino: uma abordagem crítica. Membro do Grupo de Pesquisa Esbrina - Universidade de Barcelona. Membro do Grupo de Pesquisa Formação de Professores e Cotidiano Escolar PUC SP. Membro da rede de especialistas em política educacional - UNESCO - América Latina. Focaliza estudos, orientações e pesquisas nas áreas de Formação de Professores, Psicologia e Educação, Gestão Escolar e Tecnologia Educacional. Atua em projetos nacionais e internacionais.

Marina Graziela Feldmann, Pontificia Universidade Católica de São Paulo

Pedagoga. Mestrado e Doutorado em Supervisão e Currículo pela PUC-SP. Professora Titular do Departamento de Fundamentos, Políticas e Gestão da Educação da PUC-SP. . Docente e pesquisadora na Linha de Pesquisa ?Formação de Educadores? do Programa de Pós em Educação: Curriculo .Vice- coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo (2013-2015) Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo (2015-2019). Pró-Reitora da Graduação (2008-2012). Diretora da Faculdade de Educação (2000-2008).Coordenadora Institucional do PARFOR- (Capes-MEC) Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (2011-2017) .Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Municipal de Educação de São Paulo( 2016-2020) , onde atua desde 2014.Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) : Formação de Professores e Cotidiano Escolar. Membro do Corpo Editorial da Revista e-Curriculum (Qualis A2). Parecerista de revistas científicas e da agência de fomento: Capes., Fapesp. Tem experiência na área de Educação atuando principalmente nos seguintes temas: currículo, políticas de formação docente, formação de professores, diversidade curricular, escola brasileira e gestão.

Referências

ABREU SOUZA, A.C.G. Formação de Professores: da experiência do sujeito, ao sujeito da experiência. 2011. 166f.Tese (Doutorado em Educação-Currículo). Programa Educação: Currículo. PUC SP. 2011.

ADRIÃO, T. Considerações sobre a privatização da educação pública paulista: notas sobre o aumento das parcerias entre governos municipais e iniciativa privada. In: SOUZA, C.G.; RIBEIRO,P.R.M. (Org.). Política, gestão educacional e formação de educadores: contribuições iberoamericanas para a educação. Araraquara: Cultura Acadêmica; UNESP; Instituto de Estudios Latinoamericanos da Universidad de Alcala y He, 2008. v. 10, p. 32-45.

ARISTOTELES. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

BRANSFORD, J.; DARLING-HAMMOND, L. Preparando os professores para um mundo em transformação: o que devem aprender e estar aptos a fazer. Porto Alegre: Penso, 2019.

DELEUZE, G. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2000.

DEWEY, J. Experience and nature. London: George Allen & Unwin ltd., 1929.

DEWEY, J. Democracia e educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1952.

DEWEY, J. Democracia e educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.

DEWEY, J. Experiência e educação. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971.

DEWEY, J. Experiência e educação. Trad. Renata Gaspar. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2010.

FELDMANN, M. G.; MASETTO, M. T.; FREITAS, S. A. Formação inicial de educadores: currículo, trabalho pedagógico e inovação. e-Curriculum, São Paulo, v.14, n.03, p. 1130 - 1150 jul./set.2016. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/29312/20686 Acesso em: 09. set. 2020

FREIRE, P. Política e educação. São Paulo: Cortez, 2001.

FREIRE, P. Educação e mudança. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 41. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem gosta de ensinar. 17. ed. São Paulo: Olho D’água. 2006.

HERNANDEZ, F.; SANCHO, J. A formação de professores em tempos de incerteza. Movimento v.10, n. 1 2004. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/2824 Acesso em: 09. set. 2020

JORNET, A.; ERSTAD, O. De contextos de aprendizagem a vidas de aprendizagem: estudando (des)continuidades de aprendizagem a partir da perspectiva dos alunos. Digital Education Review, 33 (2018), p. 1 – 25. Disponível em: https://revistes.ub.edu/index.php/der/article/view/21810 Acesso em: 09. set. 2020

LAROSSA, J.B. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação., n.19, 2002 pp.20-28 Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141324782002000100003&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 09. set. 2020.

LAVAL, C. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Londrina: Editora Planta, 2004.

MARCELO GARCIA, C. A identidade docente: constantes e desafios. Formação Docente. vol.1, nº 1/ dez 2009, p. 109 – 131. Disponível em: https://revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/8/6 Acesso em: 09.set.2020.

NÓVOA, A. Firmar a posição do professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa. vol.47, n.166, pp.1106-1133, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100- 15742017000401106&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 09. set. 2020.

SAVIANI, D. Formação de professores no Brasil: dilemas e perspectivas. Poiésis Pedagógica. Catalão, v. 14, n. 40, jan./abr. p. 143-155, 2009. Disponível em:

https://www.revistas.ufg.br/index.php/poiesis/article/view/15667 Acesso em: 09. set. 2020.

Downloads

Publicado

06-10-2022

Como Citar

Abreu Souza, A. C. G., & Feldmann, M. G. (2022). Formação docente e a concepção de experiência em Dewey. Horizontes, 40(1), e022040. https://doi.org/10.24933/horizontes.v40i1.1403

Edição

v. 40 n. 1 (2022): Publicação Contínua

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2022 Ana Cristina Gonçalves de Abreu Souza, Marina Graziela Feldmann

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.