Pesquisas dialógicas com prostitutas como espaço-tempo de educação para a ética e a integridade científica
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v41i1.1653Resumo
A ética concretiza-se nas relações entre pesquisadoras/es e participantes da pesquisa como parte de um horizonte dialógico e comunitário. Neste texto, os embates entre Ciências Biomédicas e Ciências Humanas e Sociais acerca da regulação das pesquisas no Sistema CEP/Conep são confrontados com dilemas éticos dos Estudos de Prostituição. As pesquisas com prostitutas têm se mostrado como espaço-tempo de formação ética e corroboram o entendimento de que a assunção de uma postura política de fazer pesquisa com e não sobre prostitutas, procurando abarcar os significados que essas mulheres atribuem a si e a sua prática, desvelam novas formas de investigar e apreender a prática da prostituição, favorecendo a tessitura de uma razão ético-crítica que permita o reconhecimento do outro como outro.
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