Juventudes, diversidade e educação profissional e tecnológica:
categorias que se aproximam?
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v42i1.1666Palavras-chave:
Juventudes, Diversidade, Educação profissional e tecnológicaResumo
Na Educação Profissional e Tecnológica, é importante considerar os desafios enfrentados pelas juventudes, manifestados de forma diversa. Nessa direção, analisam-se, no contexto desse segmento de ensino, as categorias “juventudes” e “diversidade” compreendidas no processo de atuação dos profissionais da educação. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, orientada pela abordagem qualitativa e produzida por meio de pesquisa bibliográfica narrativa. Apresentam-se percurso metodológico, concepções da categoria “juventudes”, ponderações que aproximam as categorias já citadas e considerações finais. Conclui-se que a promoção da diversidade e a inclusão das juventudes no segmento citado contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e atenta para os desafios do futuro.
Palavras-chave: Juventudes. Diversidade. Educação Profissional e Tecnológica.
Downloads
Referências
ABRAMOVAY, M.; ANDRADE, E. R.; ESTEVES, L. C. G. Juventudes: outros olhares sobre a diversidade. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade: Unesco, 2007. Disponível em: http://forumeja.org.br/files/Vol%2027_ed%201_Juventudes.pdf Acesso em: 15 jun. 2022.
ALVES, M. Z.; DAYRELL, J. Ser alguém na vida: um estudo sobre jovens do meio rural e seus projetos de vida. Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 41, n. 2, p. 375-390, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s1517-97022015021851
ANTUNES, R.; FILGUEIRAS, V. Plataformas digitais, uberização do trabalho e regulação no capitalismo contemporâneo. Contracampo, Niterói, v. 39, n. 1, p. 27-43, abr./jul. 2020. DOI: https://doi.org/10.22409/contracampo.v39i1.38901
BARÃO, M.; RESEGUE, M.; LEAL, R. (coord.). Atlas das juventudes: evidências para a transformação das juventudes. 2021. Disponível em: https://atlasdasjuventudes.com.br/wp-content/uploads/2021/06/ATLASDAS-JUVENTUDES-COMPLETO.pdf Acesso em: 5 jun. 2023.
BORBA, A. M. A metodologia pertinente ao estudo da identidade de professores na prática da avaliação escolar. Contrapontos, Itajaí, v. 1, n. 1, jan./jun. 2001. Disponível em: https://siaiap32.univali.br//seer/index.php/rc/article/viewFile/31/28 Acesso em: 29 maio 2023.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n.o 10.097, de 19 de dezembro de 2000. Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Brasília: Presidência da República, 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10097.htm Acesso em: 26 mar. 2023.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n.o 12.852 de 5 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Brasília: Presidência da República, 2013. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12852.htm Acesso em: 10 jul. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Plataforma Nilo Peçanha. Brasília: MEC, 2022. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZDhkNGNiYzgtMjQ0My00OGVlLWJjNzYtZWQwYjI2OThhYWM1IiwidCI6IjllNjgyMzU5LWQxMjgtNGVkYi1iYjU4LTgyYjJhMTUzNDBmZiJ9 Acesso em: 1 jun. 2023.
CANDAU, V. M. Direitos Humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação, Rio de janeiro, v. 12, n. 37, p. 45-56, jan./abr. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782008000100005
DAYRELL, J. T. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 24, p. 20-52, set./dez. 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000300004
ESCOTT, C. M.; MORAES, M. A. C. de. História da educação profissional no Brasil: as políticas públicas e o novo cenário de formação de professores nos institutos federais de educação, ciências e tecnologia. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS “HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO NO BRASIL”, 9., 2012, João Pessoa. Anais Eletrônicos [...]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2012. p. 1492-1508. Disponível em: https://histedbrnovo.fe.unicamp.br/pf-histedbr/seminario/seminario9/PDFs/2.51.pdf Acesso em: 21 maio 2021.
FIGARO, R. O mundo do trabalho e as organizações: abordagens discursivas de diferentes significados. Organicom, [S. l.], v. 5, n. 9, p. 90-100, 2008. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2008.138986
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS, 2009.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOMES, N. L.; LABORNE, A. A. de P. Pedagogia da crueldade: racismo e extermínio da juventude negra. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 34, n. 197406, p. 1-26, nov. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698197406
GRABOWSKI, G.; KUENZER, A. Z. A produção do conhecimento no
campo da educação profissional no regime de acumulação flexível. HOLOS, [S. l.], v.
, p. 22-32, 2016. DOI: https://doi.org/10.15628/holos.2016.4983
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
KUENZER, A. Z. Da dualidade assumida à dualidade negada: o discurso da flexibilização justifica a inclusão excludente. Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, p. 1153-1178, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300024
MARTINS, C. H. dos S.; CARRANO, P. C. R. A escola diante das culturas juvenis: reconhecer para dialogar. Revista do Centro de Educação, Santa Maria, v. 36, n. 1, p. 43-56, jan./abr. 2011. DOI: https://doi.org/10.5902/198464442910
MARX, K. O capital: crítica da economia política. Livro II: o processo de circulação do capital. Edição de Friedrich Engels. São Paulo: Boitempo, 2014.
MOEHLECKE, S. Ação afirmativa: história e debates no Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 117, p. 197-217, nov. 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000300011
MOURA, D. H. Educação Básica e EPT: dualidade histórica e perspectivas de integração. HOLOS, [S. l.], v. 2, p. 4-30, mar. 2008. ISSN 1807-1600. DOI: https://doi.org/10.15628/holos.2007.11
NÃO É SÉRIO. Intérpretes: Charlie Brown Jr. e Negra Li. Compositores: Alexandre Abrão, Carlos Duarte, Liliane Carvalho e Renato Peres. In: NADANDO com tubarões. Intérprete: Charlie Brown Jr. [S. l.]: Virgin Records, 2000. 1 CD, faixa 4.
PAIS, J. M. A construção sociológica da juventude - alguns contributos. Análise social, Lisboa, v. 25, n. 105/106, p. 139-165, 1990. Disponível em: http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223033657F3sBS8rp1Yj72MI3.pdf Acesso em: 29 maio 2023.
PAIS, J. M. Cultura juvenil. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2003.
REIS, T. (org.). Manual de Comunicação LGBTI+. Curitiba: Aliança Nacional LGBTI/GayLatino, 2018.
ROCHA, G. G. et al. Dualidade educacional na sociedade capitalista: uma análise Gramsciana. In: JOIN/BRASIL–PORTUGAL, 6., 2019, Campina Grande. Anais Eletrônicos [...]. Campina Grande: Realize, 2019. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/57597 Acesso em: 12 jun. 2023.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. D. P. B. Tipos de Pesquisa. In: SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. D. P. B. Metodologia da pesquisa. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
SILVA, M. P. da. Juventude(s) e a escola atual: tensões e conflitos no “encontro de culturas”. Educação Popular, Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 46-59, jan./jun. 2015. DOI: https://doi.org/10.14393/rep-v14n12015-art04
SILVA, R. S. da; SILVA, V. R. da. Política Nacional de Juventude: trajetória e desafios. Caderno CRH, Salvador, v. 24, n. 63, p. 663-678, set. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-49792011000300013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Jorge Luiz dos Santos de Souza, Ana Sara Castaman, Josimar de Aparecido Vieira
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.