Usos (e abusos) da performatividade:
por um gestor escolar anti-herói
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v42i1.1718Resumo
.
Downloads
Referências
ANDERSON, G. Privatizando subjetividades: como a Nova Gestão Pública (NGP) está criando o “novo” profissional da educação. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, [S. l.], v. 33, n. 3, p. 593-626, 2017. DOI: https://doi.org/10.21573/vol33n32017.79297
BALL, S. J. Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em educação. Currículo sem Fronteiras, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 99-116, jul./dez. 2001. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf . Acesso em : 06 maio 2023.
BALL, S. J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de Pesquisa, [S. l.], v. 35, n. 126, p. 539-564, set. 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742005000300002
BALL, S. J. The Education Debate. Bristol/UK: University of Bristol; Portland/USA: The Policy Press, 2008.
BALL, S. J. The teacher's soul and the terrors of performativity, Journal of Education Policy, v. 18, n. 2, p. 215-228, 2003. DOI: https://doi.org/10.1080/0268093022000043065
BAUER, A. “Quão bom é suficiente?” Definição de critérios avaliativos de valor e mérito. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 30, n. 73, p. 14-43, 2019. DOI: https://doi.org/10.18222/eae.v30i73.5879
BAUER, A. Uso dos resultados das avaliações de sistemas educacionais: iniciativas em cursos em alguns países da América. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, DF, v. 91, n. 228, p. 315-344, maio/ago. 2010. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.91i228.576
BONAMINO, A.; SOUSA, S. Z. Três gerações de avaliação da educação básica no Brasil: interfaces com o currículo da/na escola. Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 38, n. 2, p. 373-388, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022012005000006
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 1 jan. 2017.
BROOKE, N.; CUNHA, M. A. de A. A avaliação externa como instrumento da gestão educacional nos estados. Estudos & Pesquisas Educacionais, São Paulo, v. 2, p. 17-79, 2011. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/avaliacao_externa_fvc.pdfB Acesso em: 15 maio 2023.
CALDERÓN, A. I.; BORGES, R. M. Avaliação em larga escala na Educação Básica: usos e tensões teórico-epistemológicas. Meta: Avaliação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 28-58, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.22347/2175-2753v12i34.2281
DA ROSA BECKER, F. Avaliações externas e ensino fundamental: do currículo para a qualidade ou da “qualidade” para o currículo? REICE: Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, [S. l.], v. 10, n. 4, 2016. DOI: https://doi.org/10.15366/reice2012.10.4.003
FLEENOR, J. W.; PRINCE, J. M. Using 360-Degree Feedback in Organizations: an annotated bibliography. Greensboro: Center for Creative Leadership, 1997.
FREITAS, L. C. de. A importância da avaliação: em defesa de uma responsabilização participativa. Em Aberto, Brasília, DF, v. 29, n. 96 p. 127-139, maio/ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.29i96.3156
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2009.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 2000.
GARCIA, M. M. A.; ANADON, S. B. Reforma educacional, intensificação e autointensificação do trabalho docente. Educação & Sociedade, Campinas, v. 30 n. 106, p. 63-85, jan./abr. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000100004
HYPOLITO, A. M.; VIEIRA, J. S.; LEITE, M. C. L. Currículo, gestão e trabalho docente. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 1-16, ago. 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/10989/8109. Acesso em: 16 maio 2023.
JANUZZI, P. M. Eficiência econômica, eficácia procedural ou efetividade social: três valores em disputa na avaliação de políticas e programas sociais. Desenvolvimento em Debate, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 117-142, 2016. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/dd/article/view/31894. Acesso em: 13 maio 2023.
MAZZA, M. G.; MARI, C. L. D. Meritocracia: origens do termo e desdobramento no sistema educacional do Reino Unido. Pro-posições, Campinas, v. 32, p. 1-22, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-6248-2019-0063
PARO, V. H. Diretor escolar: educador ou gerente? São Paulo: Cortez, 2015.
PASSONE, E.; RONCOLI, M. G. L. Revisão da literatura sobre responsabilização escolar no Brasil. Jornal de Políticas Educacionais, Curitiba, v. 16, p. 1-25, 2022. DOI: https://doi.org/10.5380/jpe.v16i0.84282
PATRUS, R.; DANTAS, D. C.; SHIGAKI, H. B. O produtivismo acadêmico e seus impactos na pós-graduação stricto sensu: uma ameaça à solidariedade entre pares?. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro, RJ, v. 13, n. 1, p. 1 a 18, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1679-39518866
PERONI, V. M. V. A gestão democrática na educação em tempos de parceria entre o público e o privado. Pro-Posições, Campinas, v. 23, n. 2, p. 19-31, mai. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73072012000200003
PERONI, V. M. V.; OLIVEIRA, C. M. B. O marco regulatório e as parcerias público-privadas no contexto educacional. Práxis Educacional, [S. l.], v. 15, n. 31, p. 38-57, 2019. DOI: https://doi.org/10.22481/praxis.v15i31.4657
REVEL, J. Dicionário Foucault. Tradução: Anderson Alexandre da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.
ROSA, S. S. Políticas regulatórias, subjetividade e os entraves na escola pública brasileira: contribuições à pesquisa curricular. Currículo sem Fronteiras , [S. l.], v. 19, n. 3, p. 844-867, set./dez. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.35786/1645-1384.v19.n3.03
ROSA, S. S. Reformas educacionais e pesquisa: as políticas “em cena no Brasil e na Inglaterra”. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 8, n. 2, p. 1-27, ago. 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/10840. Acesso em: 18 mar. 2024.
ROSISTOLATO, R.; PRADO, A. P.; FERNÁNDEZ, S. J. Cobranças, estratégias e “jeitinhos”: avaliações em larga escala no Rio de Janeiro. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 25, n. 59, p. 78-107, 2014. DOI: https://doi.org/10.18222/eae255920142853
RUIZ, M. J. F.; PERONI, V. M. V. Relação público-privada e gestão escolar: o caso da Fundação Victor Civita. Laplage em Revista, São Carlos, v. 3, n. 3, p. 147-163, 2017. DOI: https://doi.org/10.24115/S2446-6220201733357p.147-163
SÁ BARRETO, E. S. As novas relações entre o currículo e a avaliação. Retratos da Escola, [S. l.], v. 7, n. 12, p. 133–144, 2013. DOI: https://doi.org/10.22420/rde.v7i12.267
SÃO PAULO. Tutorial de Recursos Humanos: Programa Ensino Integral; Escola de Tempo Integral. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, 2014.
SENET, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Tradução: Marcos Santarrita. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 1999.
SHIROMA, E. O.; EVANGELISTA, O. Avaliação e responsabilização pelos resultados: atualizações nas formas de gestão de professores. Perspectiva, Florianópolis, v. 29, n. 1, 127-160, jun. 2011. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2011v29n1p127
SORDI, M. R. L. Desafiando a hegemonia do campo da avaliação da qualidade das escolas: a Avaliação Institucional Participativa como estratégia. 1. ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2022.
SORDI, M. R. L. Implicações ético-epistemológicas da negociação nos processos de avaliação institucional participativa. Educação & Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p. 485-512, abr./jun. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302012000200009
SORDI, M. R. L.; FREITAS, L. C. Responsabilização participativa. Retratos da Escola, [S. l.], v. 7, n. 12, p. 87-99, 2013. DOI: https://doi.org/10.22420/rde.v7i12.263
SORDI, M.R. L.; VARANI, A.; MENDES, G. S. C. V. (org.) Qualidade(s) da escola pública. Reinventando a avaliação como resistência. Uberlândia: Navegando Publicações, 2017.
YOUNG, M. Down with meritocracy: The man who coined the word four decades ago wishes Tony Blair would stop using it. The Guardian, [S. l.], 29 Jun. 2001. Disponível em: https://www.theguardian.com/politics/2001/jun/29/comment. Acesso em: 17 maio 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Sanny Silva da Rosa, Marco Wandercil da Silva , Alessandra Cristina Matheus de Paiva Pereira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.