Matéria, Elemento e Arquétipo em Gaston Bachelard
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v39i1.1232Abstract
Gaston Bachelard aborda a questão da matéria tanto do ponto de vista do conhecimento físico-químico quanto dos devaneios poéticos, mas nessa passagem do conceito à imagem, a matéria muda de sentido. As próprias teorias materialistas nunca deixaram de dar à matéria ontologias múltiplas, dependendo se ela é mais ou menos inerte ou animada (hilozoísmo). Se Bachelard adere às concepções materialistas da ciência contemporânea (em grande parte desmaterializada), sua matérialogia onírica é herdeira da tradição dos elementos pré-socráticos, da mitologia das substâncias alquímicas, dos poderes simbólicos do romantismo. Os quatro "temas" fundamentais de sua tetralogia onírica são, portanto, bastante diferentes dos temas da ciência. Em que sentido a psicologia junguiana do arquétipo e suas raízes metapsicológicas e cosmológicas (nutridas pelo pensamento chinês) permitem apreender o status e a função desses materiais imaginários?
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