Historiografia da Educação Profissional no Brasil e sua relação com a presença das mulheres no mundo do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v42i1.1584Keywords:
Mulheres, Educação Profissional, Mundo do trabalho, HistoriografiaAbstract
The discussion about the inclusion of women in the world of work is not recent, but it is current and emerging. The study aims to discuss the historiography of Professional Education in Brazil, and the participation of women in this process of formation and insertion in the world of work. The study is of a qualitative nature and was developed through bibliographical and historical sources on the subject in question. As a result, we saw that although women have gained relatively considerable space, there is still much to evolve to improve their working conditions in the world of work.
Keywords: Women. Professional education. World of work. Historiography.
Downloads
References
ALBORNOZ, S. Na condição de mulher. Santa Cruz do Sul: Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul, 1985.
ALBORNOZ, S. O que é o trabalho. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
ALVES, B. M.; PITANGUY, J. O que é feminismo? São Paulo: Brasiliense, 1982. (Coleção Primeiros Passos).
ANTUNES, R. L. C. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2009.
BARBANO, L. M.; CRUZ, D. M. C. da. A história social da mulher no trabalho: marcos mundiais e repercussões no Brasil. Ártemis, [S. l.], v. 33, n. 1, p. 327-341, 2022. Disponível em: <https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/60948> Acesso em: 16 mar. 2023.
BARROS, J. C. D’A. Fontes históricas: revisitando alguns aspectos primordiais para a pesquisa histórica. Mouseion, Canoas, n. 12, p. 129-¬159, maio/ago. 2012. Disponível em: <https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/view/332> Acesso em: 22 maio 2024.
BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo: a experiência vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Tradução de Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista. Porto: Editora Porto, 1994.
BRASIL. Presidência da República. Lei n.o 378, de 13 de janeiro de 1937. Dá nova organização ao Ministério da Educação e Saúde Pública. Rio de Janeiro: Presidência da República, 1937. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1930-1949/l0378.htm#:~:text=Fica%20creado%20o%20Servi%C3%A7o%20do,patrimonio%20historico%20e%20art%C3%ADstico%20nacional>. Acesso em: 22 maio 2024.
BRASIL. Decreto-Lei n.o 4.422, de 30 de junho de 1942. Cria o Serviço de Documentação no Departamento de Administração, da Secretaria de Estado do Ministério das Relações Exteriores e dá outras providências. Diário Oficial da União, Seção 1, p. 10525, 2 jul. 1942. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4422-30-junho-1942-414527-norma-pe.html> Acesso em: 22 maio 2024.
BRASIL. Presidência da República. Lei n.o 5.692, de 22 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1.o e 2.o graus e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1971. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm> Acesso em: 22 maio 2024.
BRASIL. Presidência da República. Lei n.o 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 22 maio 2024.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Portaria n.o 2.267, de 19 de dezembro de 1997. Estabelece diretrizes para elaboração do projeto institucional para implantação de novos CEFET. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/PMEC2267_97.pdf> Acesso em: 22 maio 2024.
BRASIL. Presidência da República. Lei n.o 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2008. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm> Acesso em: 18 mar. 2023.
BRASIL. Resolução CNE/CEB n.o 6 de 20 de setembro de 2012. Diário Oficial da União, Brasília, seção 1, p. 22, 2012. Disponível em: <https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN62012.pdf?query=ensino%20m%C3%A9dio> Acesso em: 16 mar. 2023.
BRASIL. Presidência da República. Lei n.o 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Brasília: Presidência da República, 2017a. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm> Acesso em: 22 maio 2024.
BRASIL. Presidência da República. Lei n.o 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Brasília: Presidência da República, 2017b. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm> Acesso em: 22 maio 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: <>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf Acesso em: 5 fev. 2023.
BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 30. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 1997. Disponível em: <https://www.editoraunijui.com.br/produto/amostra/2290> Acesso em: 22 maio 2024.
CARNEIRO, S. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CLARKE, S. Crise do fordismo ou crise da social-democracia? Lua Nova, São Paulo, n. 24, p. 1-34, set. 1991. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ln/a/NQGgCHRgSX9ZJ3yZ3wtP85H/?format=pdf&lang=pt> Acesso em: 5 fev. 2023.
FONSECA, C. S. da. História do ensino industrial no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: SenaiDN, 1986. v. 5.
HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
HIRATA, H. Nova divisão Sexual do Trabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. São Paulo: Bom Tempo, 2002.
HIRATA, H. Mudanças e permanências nas desigualdades de gênero. São Paulo: Friedrich-Ebert-Stiftung (FES) Brasil, 2015.
KUENZER, A. Z. (org.). Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2007.
LISBOA, T. K. Gênero, feminismo e serviço social: encontro e desencontros ao longo da história da profissão. Katálysis, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 66-75, jan./jun. 2010. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/S1414-49802010000100008/12731> Acesso em: 17 mar. 2023.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.
MANFREDI, S. M. Educação profissional no Brasil: atores e cenários ao longo da história. Jundiaí: Paco Editorial, 2016.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
MOURA, D. H. Ensino médio e educação profissional no Brasil nos anos 2000: movimentos contraditórios. In: MOURA, D. H. (org.). Produção de conhecimento, políticas públicas e formação docente em educação profissional. Campinas: Mercado de Letras, 2013. p. 141-200. Disponível em: <https://www.mercado-de-letras.com.br/resumos/pdf-20-02-14-0-53-07.pdf> Acesso em: 17 mar. 2023.
NOGUEIRA, C. M. As relações sociais de gênero no trabalho e na reprodução. Aurora, São Paulo, v. 4, n. 6, p. 59-62, 2010. DOI: https://doi.org/10.36311/1982-8004.2010.v3n2.1231
OLIVEIRA, J. C. da C. A ética protestante e o reencantamento do mundo na sociedade do trabalho: notas a partir de Max Weber. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 23, p. 1-12, 2022. DOI: https://doi.org/10.4013/fsu.2022.232.03
PERROT, M. Minha história das mulheres. Tradução de Angela M. S. Côrrea. São Paulo: Contexto, 2007.
RAGO, M. Trabalho feminino e sexualidade. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.
RAMOS, M. N. História e política da educação profissional [recurso eletrônico]. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2014. (Coleção Formação Pedagógica, v. 5).
SANTOS, J. D. dos. A profissionalização imposta por decreto: notas sobre a reformulação neoliberal na educação dos trabalhadores brasileiros. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 3, p. 230-240, dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.9771/gmed. v9i3.20976
SOUZA, L. M.; LIMA NETO, A. A. de. Fazendo gênero na educação profissional: notas epistemológicas a partir do estado de conhecimento sobre educação profissional e gênero na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (2008-2019). Cadernos de Pesquisa, Natal, v. 26, n. 4, p. 235-250, out./dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.18764/2178-2229.v26n4p235-250
TEIXEIRA, C. M. As mulheres no mundo do trabalho: ação das mulheres, no setor fabril, para a ocupação e democratização dos espaços público e privado. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 25, n. 2, p. 237-244, abr./jun. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37722009000200012
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Aleksandra Nogueira de Oliveira Fernandes, Stenio de Brito Fernandes, Ady Canário de Souza Estevão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.
