Teatro narrativo, educação não formal e experiências de jovens ocupacionistas
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v37i0.739Abstract
O objetivo é apresentar e analisar o teatro narrativo como prática de educação não formal a partir das experiências dos jovens alunos ocupacionistas. A linguagem do Teatro Narrativo é um caminho formativo inserido em um contexto de educação não formal. A pesquisa é qualitativa, descritiva e analítica e é do tipo participante contando com ações interventivas. A amostra de sujeitos conta com cinco jovens ocupacionistas na cidade de Santa Bárbara D’Oeste-SP e a técnica para a construção dos dados foi a entrevista com roteiro semiestruturado. Soma-se a amostragem cinco atores, que representaram cada um dos jovens na ação interventiva teatral. O material construído com os jovens e pelos atores foi utilizado para a criação da dramaturgia da peça intitulada “Educação Ocupada”. Os dados foram analisados a partir dos conceitos de aprendizagem, narrativa, experiência e educação não formal. As categorias de análise que emergiram dos dados foram: a) poder de ação coletivo, b) lutar por direitos, c) insurgência, d) autonomia e maturidade, e) auto-organização e f) união. O referencial de ancoragem se baseia em Walter Benjamin, Luis Alberto de Abreu, Augusto Boal, Renata Sieiro Fernandes, Valéria A. Garcia entre outros. Conclui-se que a experiência narrativa dos jovens por meio do exercício de uma linguagem artística, no campo da educação não formal, torna-se ferramenta de formação, reflexão, questionamento e aprendizado para jovens, atores e público espectador.
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