Borboletas em lâmpadas: o coletivo escolar e a subjetivação dos educandos
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v39i1.796Abstract
Este artigo visa problematizar os modos pelos quais as culturas contemporâneas vêm significando, por suas manifestações, a expressão da vida. Busca refletir sobre a sociedade e, por extensão, a escola e os modos de subjetivação em que se constituem os indivíduos/educandos, bem como identificar alguns dos fatores condicionantes que determinam a existência de modelos paradigmáticos dominantes em cada época. A análise transita por entre a tênue fissura que demarca a modernidade e a pós-modernidade. Assim, busca identificar seus possíveis fluxos e desdobramentos na sociedade líquida a que se reporta Bauman e a manifesta hegemonia do consumo anunciada na sociedade de consumo por Baudrillard.
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