Um estudo de caso sobre as explorações do ChatGPT no desenvolvimento do letramento probabilístico
DOI:
https://doi.org/10.24933/horizontes.v42i1.1668Palavras-chave:
Ensino de Probabilidade, Inteligência Artificial, ChatGPT, Letramento Probabilístico, Base Nacional Comum CurricularResumo
A Base Nacional Comum Curricular ampliou o espaço da Probabilidade na educação básica brasileira e criou novas oportunidades e novos desafios para os professores, com a introdução da probabilística frequentista e de demandas que requerem a absorção de tecnologias digitais nas aulas de Matemática. No currículo da rede estadual paulista, uma nova componente curricular foi criada no Ensino Médio, na condição de Itinerário Formativo: Certeza e Incerteza: para que serve a Probabilidade - Tendências e Decisões. Nesse contexto, analisou-se o apoio da Inteligência Artificial, por meio do ChatGPT, nas investigações dos estudantes acerca das situações que envolvem acaso e aleatoriedade. Os resultados apontam para o potencial da Inteligência Artificial para a promoção do letramento probabilístico.
Downloads
Referências
ABAR, C.; SANTOS, J. Pensamento computacional na Escola Básica na era da inteligência artificial: onde está o professor. In: CONGRESSO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA PUC-SP, 1., 2020, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: PUC-SP, 2020. p. 1-15.
AZCÁRATE, P.; CARDEÑOSO, J. M. Conocimiento Profesional de Referencia con Relación al Conocimiento Probabilístico: una aproximación a las ideas de los futuros profesores de primaria sobre el mismo. In: CONGERS’ NACIONAL DE ESTADÍSTICA E INVESTIGACIÓN OPERATIVA, 27., 2003, Lleida. Anais [...]. Lleida: Universitat de Lleida, 2003. p. 1-44.
BAIRRAL, M.; CARVALHO, M. Dispositivos móveis no ensino de Matemática: tablets & smartphones. São Paulo: Livraria da Física, 2019.
BATANERO, C.; DÍAZ, C. Estadística con proyectos. Granada: Departamento de Didáctica de la Matemática de la Universidad de Granada, 2011.
BATANERO, C.; HENRY, M.; PARZYSZ, B. The nature of chance and probability. Exploring Probability in School. In: JONES, G. A. (ed.). Exploring probability in school: Challenges for teaching and learning. Amsterdam: Kluwer Academic Publishers, 2005. p. 15-37.
BOROVCNIK, M. Strengthening the role of probability within statistics curricula. In: BATANERO, C.; BURRILL, G.; READING, C.; ROSSMAN, A. (ed.). Statistics in School Mathematics. New York: Springer, 2011. p. 71-84.
BOROVCNIK, M. Pensamento probabilístico e alfabetização em probabilidade no contexto do risco. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 1491-1516, 2016.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Ministério da Educação, 1997.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática (3.º e 4.º ciclos do ensino fundamental). Brasília: Ministério da Educação, 1998.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais (Ensino Médio). Brasília: Ministério da Educação, 2002.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2018.
BRASIL. Resolução do Conselho Nacional de Educação n. 2/2019. (BNC Formação). Brasília: Ministério da Educação, 2019.
BRASIL. Resolução do Conselho Nacional de Educação n. 1/2020. (BNC Formação Continuada). Brasília: Ministério da Educação, 2020.
BURGESS, T. A. Teacher knowledge and statistics: What types of knowledge are used in the primary classroom? The Montana Mathematics Enthusiast, Missoula, v. 6, p. 3-24, 2009.
CONTI, K. C.; NUNES, L. N.; GOULART, A.; ESTEVAM, E. J. G. Um cenário da Educação Estatística em cursos de Pedagogia. Revista Eletrônica de Educação Matemática, Florianópolis, v. 14, p. 1- 15, 2019. DOI: https://doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e62802
COSTA, A. A educação estatística na formação do professor de Matemática. 2007. 153 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade São Francisco, Itatiba, 2007.
COSTA, R. P.; SOUSA, C.; CORDEIRO, L. Z. O ensino de Matemática na Base Nacional Comum Curricular nos anos finais do Ensino Fundamental. Ensino em Re-Vista, Uberlândia, v. 27, n. 2, p. 572-594, 2020. DOI: https://doi.org/10.14393/ER-v27n2a2020-8
COUTINHO, C. Q. S. Introdução ao conceito de probabilidade pela visão frequentista – estudo epistemológico e didático. 1994. 151 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1994.
CRAIG, D. F. ChatGPT en el Aula Fortaleciendo la Redacción y la Comprensión Lectora en la Educación Secundaria. Buenos Aires, 2023. Disponível em: https://craig.ar/ Acesso em: 10 jun. 2023.
CRESWELL, J. W.; CRESWELL, J. D. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Penso, 2021.
GAL, I. Towards “probability literacy” for all citizens: Building blocks and instructional dilemas. In: JONES, G. A. (ed.). Exploring probability in school: Challenges for teaching and learning. Amsterdam: Kluwer Academic, 2005. p. 39-63.
GIORDANO, C. C.; VILHENA, V. D. M. Educação estatística e a formação de professores que ensinam matemática no Brasil. Brazilian Journal of Development, São José dos Pinhais, v. 6, n. 12, p. 104137-104148, 2020. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-784
HERZOG, R. C. B. A percepção de licenciandos em matemática sobre a aleatoriedade. 2019. 67 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019.
KAUFMAN, D. A inteligência artificial irá suplantar a inteligência humana? Barueri: Estação das Letras e Cores, 2019.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. 6. reimp. Campinas: Papirus, 2016.
LOPES, C. E.; MENDONÇA, L. O. Prospectivas para o estudo da Probabilidade e da Estatística no ensino fundamental. Revista Vidya, Santa Maria, v. 36, n. 2, p. 293-314, 2016.
MLODINOW, L. O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
OLITE, F. M. D.; SUÁREZ, I. R. M.; LEDO, M. J. V. Chat GPT: origen, evolución, retos e impactos en la educación. Educación Médica Superior, Havana, v. 37, n. 2, p. 1-23, 2023.
PONTE, J. P. Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores: que desafios? Revista Iberoamericana de Educación, Madrid, n. 24, p. 63-90, 2000.
ROGERS, E. M. Diffusion of Innovations. 5th ed. New York: Free Press, 2003.
SANTOS, R. P.; PIRES, F. C. Possibilidades de ampliação da “Sala de Aula” e de aprimoramento de práticas Matemáticas com o auxílio das tecnologias digitais. Educação Matemática em Revista, Brasília, v. 28, n. 78, p. 72-90, 2023. DOI: https://doi.org/10.37001/emr.v28i78.2681
SÃO PAULO. Certeza e incerteza: para que serve a probabilidade - Tendências e decisões. São Paulo: Secretaria de Educação, 2023.
SCHEFFER, N.; FINN, G.; ZEISER, M. H. Tecnologias digitais na área de matemática da política educacional da BNCC: reflexões para o ensino fundamental. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, Santo Ângelo, v. 11, n. 2, p. 119-131, 2021. DOI: https://doi.org/10.31512/encitec.v11i2.440.
YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Cassio Cristiano Giordano, Marco Aurélio Kistemann Junior, Fabiano dos Santos Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal, desde que através do link da Horizontes) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) O trabalho para submissão deve ser acompanhado por uma carta escaneada assinada por todos os autores, informando que o trabalho não foi enviado para nenhum outro periódico e que acatam as normas contidas nas Diretrizes da Horizontes.